Véspera do dia das mães ou de natal. Os shoppings estão cheios e as lojas comemoram o crescimento nas vendas. O aumento do consumo anima a economia e favorece a manutenção ou geração de empregos e incrementa a arrecadação de impostos. No dia seguinte à comemoração, todavia, as latas de lixo estão abarrotadas de resíduos sólidos, oriundos da farra do consumo de horas atrás.
São caixas de papelão, sacos plásticos, garrafas de vidro, peças de alumínio e toda sorte de descarte, os quais em geral vão acabar sobrecarregando o aterro sanitário da cidade. Muitas vezes, movidos no modo piloto automático, os consumidores não se apercebem que as embalagens que agora jazem no lixo possuem um custo para serem produzidas.
E que esse custo estava inserido no preço final da mercadoria pelo qual pagaram. E se houvesse uma forma de reverter este processo; de fazer com que todo esse descarte fizesse o caminho inverso? Ou seja, que as embalagens as quais se encontram no limbo da lata de lixo fossem levadas de volta para a indústria, para dar origem a novos produtos.
Ao reciclar as embalagens já existentes, a indústria pouparia recursos naturais para produzir novos produtos. Por outro lado, menos resíduos seriam descartados no meio ambiente. E, não menos importante: para viabilizar todo este processo de logística reversa, novos empregos teriam que ser criados.
Tudo isso é possível. E já é realidade na Paraíba. Este é o mundo das empresas que atuam no setor da coleta seletiva e da logística reversa. É o caso do empreendimento paraibano P & P, o qual capta os resíduos sólidos gerados pelas empresas parceiras e busca fazer a logística reversa desses materiais descartados. Ou seja, dirige esforços para fazer com que esses resíduos sejam reciclados e voltem ao mercado.
Redação