Um levantamento divulgado nesta semana pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), trouxe um dado interessante referente ao estado da Paraíba, no qual revelou que 88% dos empreendedores paraibanos têm interesse em investir nos negócios no decorrer deste ano.
O dado segundo a gerente da Unidade de Gestão Estratégica e Monitoramento do Sebrae-PB, Ivani Costa, é animador e refletem os resultados do setor no ano passado. Os dados apontam que, em 2022, enquanto 20% dos entrevistados estão focados na divulgação de suas marcas, 11% deles não têm um planejamento específico para ações no ano. Em sua 13º edição, a pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios” levou em consideração a opinião de 81 empresários paraibanos para traçar um panorama do que estará em pauta nas empresas no estado em 2022. “Em 2021 os pequenos negócios buscaram se recuperar dos impactos negativos sofridos desde o início da pandemia”, disse Ivani.
Os resultados do levantamento demonstraram que, dentre os microempreendedores individuais (MEI), donos de microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) da Paraíba, o aumento da exposição da empresa é uma tendência geral. A pesquisa enfatizou que 18% dos entrevistados querem atualizar os negócios com novos produtos e processos. Além disso, 17% dos empresários consultados desejam ampliar sua carta de produtos e serviços. Conforme os dados divulgados pelo estudo, 11% das pessoas priorizam o investimento na capacitação e aperfeiçoamento dos serviços oferecidos, bem como em sua capacidade de produção.
Outros 10% estão interessados em sua própria qualificação. No que diz respeito à estrutura do empreendimento, 7% dos empresários querem destinar capital a reformas no estabelecimento onde o negócio funciona e 5% pensam em destinar dinheiro ao treinamento de funcionários. Desta forma, ao todo, 88% dos empreendedores têm intenções em investir, de alguma forma, em seus negócios. E, em geral, 99% dos entrevistados têm noção do que pretendem fazer em suas empresas, mesmo que sem um foco previamente delimitado; 1%, no entanto, não soube responder à pesquisa.
Da Redação