O Procon de João Pessoa contatou, em pesquisa realizada nesta sexta-feira (6), uma variação de 700% no preço do material escolar nas livrarias.
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O órgão verificou o custo de 90 itens exigidos pelas instituições da rede privada para ajudar os pais na hora das compras.
Além disso, o Procon solicitou que as escolas apresentem a relação do material para analisar se algum produto foi pedido irregularmente.
O levantamento foi feito com várias opções de cadernos, canetas, colas, borrachas, réguas, tesouras, pinturas, papéis e lancheiras. A maior variação percentual de preço foi encontrada na régua escolar cristal de 30 centímetros, que é comercializada entre R$ 0,50 e R$ 4,00, o que representa 700% entre os estabelecimentos. O menor valor foi encontrado na GR Papelaria, em Manaíra.
O produto que teve a segunda maior variação de preço foi a caneta esferográfica azul BIC (669,2%). A unidade do produto teve o menor valor encontrado a R$ 0,13 na Livraria Legal, no Centro, e o maior na Arco-Íris, também no Centro, onde custa R$ 1. Entre todas as marcas e estabelecimentos, a BIC é a caneta mais barata.
As opções de caderno variam até 205,6% segundo a pesquisa. Um de 200 folhas com 10 matérias, por exemplo, pode ser adquirido pelo menor preço de R$ 9,32 na Livraria Legal. Os apontadores de lápis apresentaram grande variação de preço, chegando a 433,3%. A opção mais barata é o apontador simples da Tris, que pode ser encontrado a R$ 0,15 na Art-Papel, no Centro.
As massas de modelar variam até 77,8%, segundo apuraram os pesquisadores do Procon-JP nas livrarias da Capital. Os pais vão encontrar a mais em conta, com seis cores da Maripel, a R$ 0,90 no Lojão do Colegial, no Centro.
Fiscalização – Nesta primeira semana do ano, o Procon-JP está fiscalizando as livrarias da Capital para verificar se estão cumprindo o que determina o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Até esta sexta-feira, 12 lojas foram notificadas porque os fiscais encontraram irregularidades. A principal delas foi a determinação de valor mínimo para que os consumidores pudessem comprar com cartão de crédito.
As equipes estão verificando também se os preços das mercadorias estão expostos de forma visível ao consumidor e se as condições de troca de mercadorias também estão divulgadas caso exista essa possibilidade.
Além disso, o órgão está notificando as escolas da rede privada da Capital para que apresentem a relação de material escolar exigida aos pais dos alunos. As instituições são proibidas de indicar a marca, modelo ou loja de venda do material escolar. Também está vedada a exigência de itens de consumo de expediente, como papel ofício, papel higiênico, fita adesiva, álcool, algodão e produtos de limpeza.
Dicas aos pais:
– obter lista de material juntamente com o planejamento que consta a execução das atividades;
– verificar o que podem aproveitar do material escolar adquirido no ano passado;
– não se influenciar pelos produtos apenas por serem licenciados de grifes, com fotos de artistas ou personagens de desenhos animados;
– observar os prazos de validade dos produtos;
– exigir da loja que produtos importados tenham informações em língua portuguesa;
– observar a qualidade do produto, pois nem sempre o mais barato é a melhor opção.
Secom/JP
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