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Mensalidade escolar está em média 7% mais cara

As mensalidades escolares apresentaram, na primeira semana de 2010, reajuste médio de 7%, segundo revelou levantamento parcial do Ibre/FGV (Fundação Getulio Vargas), nesta segunda-feira (18). De acordo com a entidade, as variações vão de 5% até 18%, considerando as escolas de ensino elementar, fundamental e médio.

 

Em 2009, a inflação registrada pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor) ficou em 3,95%. Caso a coleta do final de janeiro confirme reajuste médio de 7%, poderá haver, neste ano, um aumento real de 2,93% nas mensalidades escolares.

Segmentando a análise, as mensalidades das escolas de ensino fundamental registraram aumento médio superior ao dos outros níveis, de 7,54%. Considerando as escolas de ensino médio, a FGV constatou reajuste médio de 7,35%. As pré-escolas reajustaram em 6,67% o valor, ao passo que as instituições de ensino superior aumentaram as mensalidades em 4,05%.

No ano passado, os reajustes foram, em média, de 8%. Considerando todos os reajustes, incluindo o ensino superior e pré-escolas, a taxa de variação ficou em 6,72%.

Regiões

Considerando as sete capitais metropolitanas analisadas pela pesquisa, Recife apresentou as maiores médias de aumento para os estabelecimentos de ensino fundamental (10,82%) e pré-escolas (10,05%), ao passo que o maior reajuste para o ensino superior ficou com São Paulo (4,62%). O maior reajuste do ensino médio ficou com Belo Horizonte, onde as mensalidades subiram 8,15%.

 

A menor taxa de reajuste do ensino fundamental ficou com São Paulo, onde o aumento foi de 6,05%. Já a menor variação da mensalidade do ensino médio ficou com Brasília (6,53%). O menor reajuste para a pré-escola foi registrado em Salvador e no Rio de Janeiro – ambas com 6,07%.

A menor variação para o ensino superior foi verificada em Recife, onde o aumento foi, em média, de 0,78%.

Reajustes acumulados

Considerando os reajustes acumulados dos últimos oito anos, o estudo revela que as mensalidades dos cursos formais ficaram 70,68% mais caras, desde 2002 – o índice é maior que o acumulado do IPC do mesmo período, que ficou em 60,37%.

 

 

UOL

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