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Mercado publicitário deve dobrar com Copa do Mundo e Olimpíadas

Os principais profissionais de mídia do mercado brasileiro se reuniram nesta terça-feira, em um barzinho da descolada Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, para comemorar o Dia da Mídia (oficialmente celebrado no dia 21 de junho). Apesar da atual desaceleração da economia, o grupo mantém otimismo para o setor nos próximos anos, com previsão de movimentar R$ 70 bilhões em 2016, quase o dobro dos atuais R$ 40 bilhões esperados para 2012. Estimativa otimista demais? Para o presidente do Grupo de Mídia, Luiz Fernando Vieira, ela é até comedida. “É uma estimativa pé no chão, talvez este seja o mínimo que podemos atingir”, diz.

Ao lado de Vieira, estavam presentes Adriana Favaro (DPZ), Luciana Schwartz (Neogama), Paulo Gregoraci (WMacCann), Rosana Ribeiro (BorrghiErh), Monica Carvalho (DM9DDB), Alexandre Ugadin (DraftFCB), Luis Fernando Monteleone (Ogilvy) e Daniel Chalfon (Loducca).

A chance de sediar Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos é vista como chave para a disparada dos investimentos. “Analisamos índices anteriores, de anos em que esses eventos nem mesmo foram realizados aqui, e verificamos que o crescimento em publicidade é muito grande”, explica Vieira.

A médio prazo, Vieira avalia que os veículos digitais serão a grande estrela do mercado publicitário. “Os meios estão convergindo e nós ainda chegaremos à digitalização total. Teremos televisões conectadas à internet com acesso à rede aberta e a cabo”, diz. Para o presidente do grupo, não está longe o dia em que os brasileiros poderão fazer downloads de filmes em alta resolução em questão de segundos. Mas, para que isso aconteça, o país ainda carece de investimento em infraestrutura. “Temos o mesmo tablet dos americanos, mas nossa banda larga ainda é precária”, diz.

Para Vieira, o Brasil é favorecido pela diversificação de meios e, como consequência, o profissional de mídia ganha importância dentro das agências. “Esses profissionais são articuladores, analisam qual é o melhor conjunto de opções para que as campanhas atinjam seu público-alvo”, diz.

Outro fator positivo visto pelo executivo é o modelo de negócio nacional. Diferentemente de outros mercados como o norte-americano, é baseado na agência full service, ou seja, o profissional de mídia está inserido em todas as etapas da comunicação. “Aqui, não separamos a criação da execução, temos uma comunicação mais integrada e complexa”, diz Vieira.

O Grupo de Mídia fomenta a atuação dos profissionais da área há 44 anos. Também é responsável pelo relatório “Estudo Mídia Dados Brasil”. A publicação anual analisa o mercado de comunicação e serve como referência para empresas direcionarem seus investimentos em propaganda.

 

IG
 

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