Mais um aumento de 7% a 10%, no gás de cozinha começa a ser aplicado hoje (02) na Paraíba, esse é o oitavo no ano. Quem explica esse reajuste é o presidente do Sindicato de Revendedores de Gás GLP (Sinregás – PB), Marcos Antônio Bezerra, onde diz que a alta no valor do botijão não está relacionada à Petrobras, porque este aumento faz parte do processo de reajuste anual, em que são considerados o dissídio da categoria e a inflação.
“O reajuste não é uma surpresa. Todo ano, em setembro, esperamos por ele. O que gerou espanto foi o percentual de aumento que, por causa da inflação, foi mais alto do que o esperado. Estes aumentos não são ruins apenas para o consumidor. Para os revendedores também é péssimo, porque, além da redução nas vendas, há a queda nas margens de lucro”, comenta o presidente da Sinregás-PB, destacando ainda que em anos anteriores, o reajuste não causou tanto espanto nos distribuidores.
Para evitar danos ainda maiores ao bolso, Marcos recomenda que, antes de efetuar a compra de um botijão, o cliente se planeje, pesquise distribuidoras perto de casa e procure saber os preços praticados por cada uma delas.
No último dia 10 de agosto, o Procon-JP divulgou uma pesquisa que demonstrou variação de preços entre R$ 90 e R$ 103 para o gás de cozinha vendido na capital. Com a alta que entra em prática hoje, os valores devem variar de R$ 105 a R$ 110 para o consumidor final, conforme a modalidade de compra (à vista ou no cartão) e a companhia de distribuição.
Redação