Quem tem um passaporte de Cingapura pode entrar em 159 países sem precisar de visto prévio, o que faz do documento o mais "poderoso" do mundo, segundo o ranking Passport Index, da empresa de consultoria para residência e cidadania Arton Capital. O passaporte do Brasil é o 39º mais "poderoso".
Cingapura assumiu a liderança após o Paraguai retirar a exigência de visto da cidade-estado asiática, segundo a CNN. O documento alemão, que liderava o ranking, agora aparece em 2º e é aceito em 158 países sem necessidade de um visto antes da viagem.
Na sequência estão Suécia e Coreia do Sul (157 países) e Dinamarca, Finlândia, Itália, França, Espanha, Noruega, Japão e Reino Unido (156). Aceito em 144 países, o passaporte brasileiro está empatado está logo atrás do croata (aceito também em 144 países, ele fica à frente no critério de desempate).
O passaporte mais "fraco" do mundo é o afegão, em 199º do ranking. O documento é aceito sem necessidade de visto prévio só em 22 países, o que o coloca atrás de Iraque e Paquistão (26 países), Síria (29) e Somália (34).
‘Excelente diplomacia’
O passaporte americano, por outro lado, tem perdido posições desde a posse de Donald Trump como presidente. Recentemente, Turquia e República Centro-Africana passaram a cobrar visto para portadores do passaporte americano, o que rebaixou o país para a 21ª posição. Está empatado com Malásia, Irlanda e Canadá (aceito em 154 países), mas atrás de Malásia e Irlanda e à frente do Canadá nos critérios de desempate.
Philippe May, diretor do escritório da Arton Capital em Cingapura, diz que a cidade-estado asiática assumiu a liderança do ranking "devido a uma política externa inteligente e visionária, a uma excelente diplomacia e por entender a globalização como uma oportunidade". "Ao contrário dos países membros de Schengen [tratado europeu], Cingapura decide sozinho quem tem acesso ao país sem visto", afirmou May à CNN.
O ranking é feito com base no passaporte dos 193 países-membros da ONU e seis territórios (Taiwan, Macau, Hong Kong, Kosovo, Palestina e Vaticano). Territórios anexados por outros países não são considerados.
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
G1