A Petrobras reajustou os preços da gasolina para as distribuidoras em 0,5% e do diesel em 0,6%. O aumento vale a partir desta terça-feira. Esta foi a terceira correção neste mês. A que entrou em vigor no sábado teve os mesmos percentuais, e a que passou a valer na sexta-feira, ficou em 0,8% para a gasolina.
Na véspera, para o dia 1º, a estatal tinha anunciado reduções nos preços dos dois produtos. A queda para a gasolina ficou em 1,5% e no diesel em 1,4%.
De acordo com a companhia, a política de preços para a gasolina e para o diesel vendidos nas suas refinarias às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, "que representa a alternativa de suprimento oferecido pelos nossos principais concorrentes para o mercado, na importação do produto".
Somado a isso, a empresa informa na sua página que é avaliada a margem que considera “os riscos inerentes à atividade de importação, como volatilidade da taxa de câmbio e dos preços”.
Ainda na sua página na internet, a Petrobras informa que, em busca de convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional, analisa a sua participação no mercado interno e avalia frequentemente se haverá manutenção, redução ou aumento nos preços praticados nas refinarias. “Sendo assim, os ajustes nos preços podem ser realizados a qualquer momento, inclusive diariamente”, apontou.
A culpa é de Temer – O secretário Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP) Helton Renê avalia que o aumento nos combustíveis é o reflexo direto dos sucessivos reajustes ao longo de 2017 anunciados pelo Governo Federal. “Os postos estão repassando para o consumidor as altas nos preços provocadas pela Petrobras. Porém, através das nossas pesquisas comparativas, vamos continuar a monitorar esses aumentos nas bombas para evitar qualquer abusividade, através de aumento extemporâneo”.
E explica: “Os levantamentos de preços para os combustíveis realizados pelo Procon-JP servem também para evitar que ninguém se aproveite de uma situação, que já é bastante ruim. Por exemplo: há o aumento da Petrobrás e o comerciante pode repassar para o consumidor, desde que a elevação do preço seja aplicada no produto adquirido com preço novo, não podendo reajustar um estoque que tinha sido comprado com preço antigo. Isso não pode ocorrer, e afirmo que estamos atentos para isso”, disse Helton Renê.
Redação