Categorias: Economia

Portabilidade de financiamento imobiliário é boa? Especialista dá dicas

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Sim, fazer a portabilidade de financiamento imobiliário pode valer a pena. Dependendo do caso, é possível economizar uma quantia significativa, que poderá ser usada em outra despesa do orçamento ou até ser investida. No entanto, essa troca nem sempre é vantajosa, sendo necessário fazer uma análise atenciosa. Para falar sobre portabilidade o consultor financeiro Flávio Uchôa orienta que, em primeiro lugar, é preciso saber a taxa atual paga, o valor da parcela do seguro e se existem outros encargos, a exemplo de tarifas mensais que, porventura, estejam embutidas nos financiamentos.

Segundo ele, a partir daí, o cliente deve fazer uma pesquisa na concorrência e verificar todas as taxas e encargos a serem cobrados. Solicitar uma simulação também ajuda a ter uma ideia se a portabilidade compensa. Pesquisar bem antes de fazer a portabilidade vai ajudar a ter certeza se vai ser bom levar o financiamento para outro banco, no qual será necessário calcular o custo efetivo total. Esse cálculo considera a taxa do financiamento, seguro por morte e invalidez e outras tarifas que podem ser aplicadas pelo banco. Entre os custos para fazer a portabilidade está o da avaliação do imóvel, que pode ser negociado; o custo das despesas do cartório no momento em que for registrar o novo contrato.

“Mesmo com estes custos, valerá a pena dependendo da diferença entre a prestação atual e futura”, ressaltou Uchôa. Transferir a dívida do financiamento habitacional de um banco para o outro é vantajoso em razão de algumas mudanças nas taxas de juros no país. De acordo com o especialista, nos últimos anos essas taxas sofreram encolhimento e isso favorece a portabilidade. “Enquanto antes os juros de financiamento chegavam a até 12% ao ano, atualmente ficam entre 6,5% e 8% ao ano”, afirmou Flávio Uchôa.

Regulamentação da portabilidade
O Banco Central do Brasil regulamentou a portabilidade em 2013, garantindo que os clientes têm direito de transferir a dívida para outra instituição, incluindo o financiamento imobiliário. Naquela época, porém, a Selic estava em 11% e a crise econômica já começava a atingir os consumidores.

Redação

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