O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campina Grande, o empresário Artur Bolinha Almeida, disse em entrevista a TV Itararé que o comércio da cidade sofre com os efeitos do fechamento em decorrência das medidas de prevenção do combate ao novo coronavírus.
Ele opinou sobre as principais reivindicações do comércio varejista diante da crise atual derivada do coronavírus. Segundo Bolinha, esse segmento, que se encontra em sua quase totalidade de portas fechadas há vários dias, é um dos mais penalizados no setor empresarial.
Essa semana uma cartilha foi divulgada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Campina Grande estabelecendo possíveis datas para a reabertura do comércio da cidade, fechado desde a última semana após decreto municipal.
A ação foi necessária devido à pandemia do novo coronavírus e como forma de prevenir o contágio da doença.
De acordo com a secretária da pasta, Rosália Lucas, a cartilha determina a volta gradativa do comércio, mas este só será possível se a curva epidemiológica do coronavírus for amenizada.
Em entrevista à Rádio Campina FM, ela ainda destacou que os empresários que retomarão suas atividades devem cumprir as recomendações da OMS e da Prefeitura, no sentido de prevenir a saúde dos funcionários, assim como dos clientes.
– Eles devem seguir, junto com os colaboradores e clientes, as normativas de uso de EPIs, de distanciamento permitido. A cartilha é bem informativa e unificada com as determinações das secretarias – disse.
Rosália ainda contou que o retorno gradativo das lojas está previsto a partir do dia 6 de abril; no dia 13, a retomada das galerias e shoppings da cidade. Ainda fica proibida a realização de eventos, cultos, missas e outros considerados não essenciais e com grande probabilidade para aglomeração.
PB Agora