O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,1% em outubro na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados pelo BC nesta sexta-feira (13).
A expectativa em pesquisa da Reuters para o resultado do mês era de recuo de 0,20%.
O resultado foi o terceiro seguido no azul. No entanto, mostrou desaceleração depois de alta de 0,9% em setembro, em dado revisado pelo BC de ganho de 0,8% informado antes.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 7,3%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um ganho de 3,4%, de acordo com números observados.
Em outubro, tanto o setor de serviços quanto o de varejo tiveram desempenho positivo. As vendas varejistas surpreenderam com uma alta de 0,4% sobre o mês anterior, enquanto o volume de serviços aumentou 1,1%, mais do que o esperado.
A produção industrial frustrou as expectativas com uma queda de 0,2% no mês.
No terceiro trimestre, o PIB brasileiro desacelerou e expandiu 0,9%, de acordo com dados do IBGE divulgados no início do mês, mas ainda mostrou uma economia aquecida mesmo diante da política monetária contracionista. A expectativa é de que a economia siga enfraquecendo no quarto trimestre, mas ainda com ganhos.
A economia aquecida vêm mantendo as preocupações com a inflação no país, e o Banco Central acelerou nesta semana o ritmo de aperto nos juros e elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual, a 12,25% ao ano, surpreendendo ao prever mais duas altas da mesma magnitude à frente.
Pesquisa Focus realizada pelo Banco Central antes da decisão sobre os juros mostra que a expectativa para a expansão do PIB este ano é de 3,39%, indo a 2,0% em 2025.
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