O ano letivo é sempre de preocupação para pais e responsáveis de alunos, principalmente, quando se fala em compra de material escolar. Com a lista nas mãos eles fazem uma verdadeira peregrinação pelas lojas do segmento de papelarias, para conseguir equilibrar preço e qualidade. Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor (Procon-Patos), fez uma pesquisa nos estabelecimentos que vendem, especialmente, material escolar, para garantir que seja praticado um preço justo.
O Procon já havia se reunido com os diretores das escolas particulares do município de Patos, no final do ano passado, para alertá-los, principalmente, quanto a responsabilidade na divulgação da lista de material exigida aos alunos; também, sobre o valor das matrículas e mensalidades cobradas, dentre outros assuntos relacionados ao ano letivo na rede privada.
O secretário do Procon, Bruno Maia, contou que participaram dessa pesquisa de preços, 8 (oito) estabelecimentos comerciais no ramo de papelarias, supermercados e variedades; e, foram avaliados, mais de 50 produtos das mais variadas marcas de cadernos, cartolinas, canetas, borrachas, pincéis, réguas, tesouras, colas, dentre outros produtos.
“A empresa que apresentou uma média de produtos com os melhores preços foi a papelaria Carretel”, destacou o secretário até para incentivar a livre concorrência.
Bruno Maia disse, ainda, que existem outras formas de “forçar” as lojas a baixarem o preço do material escolar; e citou, como exemplo, os pais se organizarem para comprar todos numa mesma loja, fazendo com que o gerente dê um desconto na hora do pagamento.
“Sendo assim os pais poderão comprar um produto de qualidade com um menor preço”, orientou Bruno Maia.
O Procon recomenda, também, que os pais procurem fazer uma seleção dos matérias que realmente serão utilizados pelos alunos para não comprometer orçamento; além de exigir a nota fiscal.
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