Com o anuncio do Governo Federal de termino neste ano de 2021 do auxílio emergencial, vem crescendo exponencialmente a procura por empregos no estado da Paraíba é o que aponta dados do Sistema Nacional de Emprego da Paraíba (Sine-PB). Segundo o órgão, desde dezembro de 2020 quando o governo federal encerrou o pagamento do auxílio emergencial, houve um aumento de 400% no cadastro do Sine-PB.
A oferta de trabalho também cresceu neste período. “Enquanto as pessoas estavam recebendo o benefício no valor de R$ 600 cerca de 60 pessoas procuravam o órgão. Mas, desde o início do ano, sem o benefício, o Sine-PB vem atendendo aproximadamente 300 pessoas por dia em busca de emprego. Desse total, cerca de 45% consegue uma vaga no mercado de trabalho, segundo a Articuladora Empresarial do Sine-PB, Rita Rocha. No ano passado, apesar dos fortes efeitos na economia, a Paraíba teve saldo saldo de 5.152 postos com carteira assinada, terceira maior geração entre os nove estados do Nordeste, segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
Mas para conseguir se encaixar no mercado de trabalho, é necessário investir na capacitação. Muitas vezes, a oferta de vagas não é preenchida pelos candidatos interessados. Em 2019, foram ofertadas 7.701 vagas para 22.710 pessoas no estado. Desse total, 21.963 foram encaminhadas para o mercado de trabalho, mas apenas 2.212 conseguiram o emprego. Em 2020, o número de vagas despencou: 3.331. Mesmo assim, 7.717 pessoas se inscreveram no Sine-PB e 6.734 foram encaminhadas para o mercado, entretantoto, somente 626 conseguiram ser contratados. Perfil Atualmente pessoas de todas as faixas etárias, dos 18 anos aos 63 anos procuram o Sine-PB em busca de emprego. A procura maior é na área comercial, principalmente para vendedor, operador de caixa e auxiliar de limpeza, açougueiro, repositor de mercadorias e vendedor externo.
Redação