A produção de camarão, na Paraíba, em 2022, cresceu 15,7%, em comparação a 2021, e permaneceu como a 3ª maior do país, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada nesta quinta-feira (21), pelo IBGE. A quantidade produzida no estado, cerca de 7,2 mil toneladas, ficou atrás somente das verificadas no Ceará (61,3 mil t) e no Rio Grande do Norte (25,1 mil t).
Na série histórica, a produção paraibana de camarão tem registrado altas consecutivas desde 2016. Frente ao início da análise, em 2013, quando o total foi de 864 toneladas, houve aumento de 735,8%, no último ano.
Os principais produtores, no estado, foram: João Pessoa, responsável por 1,6 mil toneladas; Santa Rita, com 900 t; Mogeiro, com 600 t; e São Miguel de Taipu e Salgado de São Félix, com 500 t, cada.
Ainda conforme a pesquisa, em 2022, o valor da produção de camarão, na Paraíba, foi de R$ 142 milhões. Esse montante representava 76,1% do valor da produção de toda a aquicultura no estado.
Rebanho de caprinos na PB cresce 66,6% em 10 anos e é o 5º maior do país
O rebanho de caprinos, na Paraíba, passou de 478 mil cabeças, em 2013, para 796,4 mil, em 2022 e, assim, registrou alta de 66,6%, conforme a PPM. O efetivo paraibano permaneceu como o 5º maior do país, inferior apenas aos constatados na Bahia (3,7 milhões), em Pernambuco (3,2 milhões), no Piauí (1,9 milhão) e no Ceará (1,1 milhão). Frente a 2021, houve aumento de 4,1%.
No estado, os municípios com os maiores rebanhos desse tipo, em 2022, foram: Monteiro, com 36,9 mil cabeças; São João do Tigre, com 27,9 mil; Sumé, com 27,4 mil; Serra Branca, com 26,4 mil e São Sebastião do Umbuzeiro, com 25 mil.
Nesse mesmo período, o rebanho de bovinos também cresceu. Com acréscimo de 30,7%, passou de aproximadamente 1 milhão de cabeças, em 2013, para 1,3 milhão, em 2022. Esse foi o maior número registrado para o estado desde 1989 (1,4 milhão de cabeças). Por outro lado, o efetivo permaneceu estatisticamente estável (0%) em relação a 2021.
A pesquisa também verificou aumento nos rebanhos de ovinos (99,7%) e de suínos (109,8%). Enquanto o primeiro aumentou de 389,5 mil cabeças para 777,7 mil, de 2010 para 2023, o segundo mais que dobrou, saltando de 137,4 mil para 288,3 mil. Por sua vez, o rebanho de galináceos apresentou o menor avanço percentual (13%), nesse comparativo, passando de 11,2 milhões de cabeças, para 12,6 milhões. Na comparação com 2021, as variações desses rebanhos foram, respectivamente, de: 4,5%, 4,3% e 4,3%.
Já entre os principais produtos de origem animal, o que apresentou o maior crescimento proporcional, de 2013 a 2022, foi o mel de abelha (123,3%) – passando de 160,1 toneladas, para 357,5 t. Em seguida, estavam as produções de: leite, com variação de 85,2%, de 157,2 milhões de litros para 291,2 milhões; e de ovos de galinha (74,8%), que passou de 34 milhões de dúzias para 59 milhões. Diante dos resultados observados em 2021, as expansões nas produções foram de: 15,1%, 11,1% e 5%, respectivamente.
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