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Ranking mostra as melhores cidades para empreender no Brasil; João Pessoa sobe significativamente sua posição

São Paulo, Florianópolis e Curitiba são as melhores cidades para empreender no país, até aí nenhuma novidade, no ICE 2022 (Índice de Cidades Empreendedoras), pesquisa produzida pela Enap (Escola Nacional de Administração Pública), com apoio da Endeavor, que tem como base os 101 municípios mais populosos do país. O dado relevante para nós paraibanos, está na melhora significativamente da posição de João Pessoa, no referido ranking que passou da 83ª posição em 2020 para a 35ª em 2022.

O resultado da pesquisa, divulgado na semana passada, é o principal raio-X do ambiente de negócios no Brasil. O panorama de 2021 mostrou um avanço do empreendedorismo em cidades menores fora do eixo Sul e Sudeste, com destaque para o Centro-Oeste, e também experiências bem-sucedidas relevantes no Nordeste e Norte. A publicação está em sua sexta edição e desta vez foi possível fazer uma comparação mais ampla com o estudo anterior, porque nesses dois relatórios os indicadores de empreendedorismo e os municípios analisados foram expandidos e padronizados. Veja detalhes: https://ice.enap.gov.br/

Os pesquisadores medem sete fatores determinantes para definir a posição no ranking:

  • ambiente regulatório
  • infraestrutura
  • mercado
  • capital financeiro
  • inovação
  • capital humano
  • cultura empreendedora.

João Pessoa – Na classificação geral, João Pessoa (PB) subiu da 83ª posição em 2020 para a 35ª em 2022. Cidades do Nordeste como Salvador (BA) e Natal (RN) ficaram na 39a e 42a posição, respectivamente. O ICE 2022 também auxilia os gestores locais a atuar com mais força por meio de programas e políticas públicas para alcançar resultados melhores, principalmente no aspecto de ambiente regulatório e capital humano, e/ou atuar frente aos desafios indicados pela pesquisa. Das sete categorias elencadas, João Pessoa apresentou avanços em cinco: ambiente regulatório; infraestrutura; mercado consumidor; acesso a capital; e inovação. No ambiente regulatório que envolve os efeitos da burocracia, desde a abertura e liberação de funcionamento, passando pelo pagamento de impostos, até seu fechamento, houve considerável melhoria.

Destaca-se ainda que quanto menor os tributos, mais atrativa é a cidade para implantação de novos negócios. A infraestrutura da região também evoluiu. Esta interfere diretamente na decisão do investidor, consiste entre um dos principais fatores que determinam a melhoria do ambiente empreendedor, determinando as chances de sucesso de um empreendimento. No mercado, há uma grande relação entre a demanda e a oferta. O mercado consumidor para comprar os produtos e serviços são essenciais para que as empresas cresçam, gerando mais empregos e desenvolvimento local.

Nesse aspecto, o mercado consumidor da capital vem amadurecendo frente às potencialidades da cidade. O acesso à capital, que representa a disponibilidade de recursos para investir no negócio, é considerado pelos empreendedores como o principal entrave a ser superado na abertura de um novo negócio. Por isso, a dificuldade de acesso a capital é apontada como um dos principais desafios dos empreendedores brasileiros.

Na inovação, o atual contexto globalizado e interconectado demanda que os empreendedores estejam atentos e integrados às inovações apresentadas no mercado. Foi observado a capacidade de inovação dos municípios, o que se deve estimular cada vez mais a criação de novas patentes e a construção de parques tecnológicos.

 

Da Redação

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