O volume do setor de serviços na Paraíba registrou a segunda maior taxa de crescimento do País. Dados da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quinta-feira (27) mostram que o setor apresentou expansão acima de dois dígitos em fevereiro (12,3%) sobre o mesmo mês do ano passado, enquanto o País teve alta de 5,4%.
Segundo a pesquisa do IBGE, os Estados que registraram as quatro maiores taxas no mês de fevereiro sobre o ano passado foram: Mato Grosso (13,1%); Paraíba (12,3%); Pernambuco (10,9%) e Roraima (10,1%).
O resultado deste mês trouxe expansão em todas as cinco atividades de divulgação e contou ainda com crescimento em 55,4% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre os setores, os de informação e comunicação e de transportes; e de serviços auxiliares aos transportes e correio exerceram as principais contribuições positivas sobre o volume serviços, impulsionados pelo aumento de receita das empresas pertencentes aos ramos de telecomunicações; desenvolvimento e licenciamento de softwares; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; desenvolvimento de programas de computador sob encomenda; e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação, no primeiro setor; e de transporte rodoviário coletivo de passageiros.
No indicador acumulado no primeiro bimestre deste ano, o volume de serviços mostrou expansão de 11,7% frente a igual período de 2022 na Paraíba, liderando o crescimento no País. A média nacional do volume de serviços mostrou crescimento de 5,7% frente a igual período de 2022 no acumulado do primeiro bimestre.
O QUE MEDE A PESQUISA
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços do país e dos Estados, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, mas excluídas as áreas de saúde e educação. Ao lado da administração pública, os setores de serviços e de comércio têm os maiores pesos na composição do PIB do País e dos Estados.