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Setor de transporte coletivo, através da AETC, manifesta apreensão com novo aumento do diesel

  “É preocupante, sim! Muito preocupante essa situação de aumento no
preço do óleo diesel que o Governo Federal acaba de autorizar. São mais 8%
que, somados aos 5% autorizados em janeiro e aos 5,4% em começo de março,
totaliza um percentual de 19,52%, em cálculo ponderado, implantados durante
este ano de 2013. E isto repercute ou não nos custos do transporte
coletivo?”.

Esta declaração foi expressa pelo diretor institucional da
AETC-JP, Mário Tourinho, tão logo saiu o noticiário de que o Governo
Federal autorizou, para vigorar a partir deste sábado, dia 30, os novos
aumentos sobre os preços da gasolina e do óleo diesel, o primeiro em 4% e o
segundo em 8%.

“Há economistas que estão declarando de que o Governo não tinha
outra saída senão esta de aumentar os preços dos combustíveis, isto para
salvar a Petrobrás. Mas, como fazer para as empresas de transporte de
cargas ou de passageiros também se salvarem se não repassarem estes novos
custos para os valores dos fretes e das tarifas?” – destacou Mário
Tourinho.

“Aqui em João Pessoa, os 468 veículos da frota operante do
transporte coletivo, em seus mais de 4 milhões de quilômetros que são
percorridos todos os meses, consomem cerca de 1,7 milhão de litros de óleo
diesel. O valor do litro em começo deste ano era adquirido por R$ 1,87 e,
agora, depois desses quase 20% de aumento, sem contar com os reajustes
mensais chamados reajustes de pauta, vai para uns R$ 2,25. Isto representa
um aumento real de R$ 0,38 por litro, ou seja, sobre 1,7 milhão de litros,
corresponde a um novo custo de praticamente R$ 650 mil mensais. Como as
empresas poderão se salvar, quando o Governo Federal diz que precisa salvar
a Petrobrás?”.

Para o diretor institucional da AETC-JP, as vozes das ruas, que se
manifestaram, sobretudo, no mês de junho e voltando mais seus protestos
para as empresas do transporte coletivo, precisam bem refletirem sobre as
causas dos elevados custos operacionais desse serviço, para o qual os
governos não têm priorizado, salvo raras exceções como no caso de São Paulo
que está acumulando um subsídio anual de cerca de R$ 2 bilhões para poder
manter a tarifa no mesmo valor de R$ 3,00 – finalizou Mário Tourinho.

 

Ascom

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