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Sobrevivência de gráficas e empregos depende de ação firme do Governo Federal

Como diversos outros setores da economia afetados pela pandemia de Covid-19, a indústria gráfica na Paraíba, também sentiu a queda das atividades ao longo do primeiro semestre do ano passado, segundo a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep). Para o representante do setor Moacir Effting é necessário uma cobrança do governo brasileiro no tocante a medidas econômicas efetivas neste período de crise sanitária de modo a garantir crescimento nacional sustentável em um futuro breve.

Para isto, por sua vez, primeiro, ele entende que é preciso o governo parar com sua crise política diária. “Os poderes precisam se harmonizar outra vez. Sem isso, os investidores internos e de também de fora não terão confiança no país. Precisamos sair deste atoleiro em que se encontra o Brasil”, destaca Moacir.

Ainda segundo ele, entretanto, com a crise da pandemia, as políticas neoliberais do governo Bolsonaro, defendidas por Paulo Guedes, tem alongado as dificuldades vividas na saúde pública e também para as cadeias produtivas e postos de trabalho. O setor, que integra importante papel no fortalecimento da economia, iniciou sua recuperação este ano, registrando aumento de pedidos e de contratações. De acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf), apenas 13% dos negócios do setor gráfico passaram ilesos pela pandemia, mantendo a produção em ritmo normal. A maioria precisou se adaptar aos novos tempos.

Informações da Abigraf mostram que a indústria gráfica do Estado acompanhou a tendência nacional, que apontou queda entre os meses de março e junho de 2020, quando a demanda por serviços caiu 91%, levando à redução parcial das atividades de mais de 60% das empresas. De acordo com o presidente da Fiep, Francisco Gadelha, neste período, “a produção sofreu reduções e o saldo de empregos foi negativo”, disse.

Da Redação

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