O mexicano Carlos Slim, dono de um império empresarial que inclui a American Móvil, Claro e Embratel, é o homem mais rico do mundo no ranking da revista Forbes pelo segundo ano seguido. A lista foi divulgada nessa quarta-feira (9). A fortuna de Slim é calculada em US$ 74 bilhões. Ele possui companhias de vários segmentos, além de telecomunicações, como bancos, restaurantes, construtoras e empresas aéreas. O mexicano também tem uma grande participação no jornal americano The New York Times.
Em segundo lugar na classificação da Forbes ficou Bill Gates, dos EUA, dono da Microsoft, com US$ 56 bilhões. Warren Buffett, também americano, proprietário da Bershire-Hathaway, veio em terceiro, com US$ 50 bilhões. O brasileiro Eike Batista levou a oitava posição, a mesma de 2010. Mas a fortuna estimada – de US$ 30 bilhões – do empresário dos setores de mineração e petróleo foi US$ 3 bilhões maior que a calculada no ano passado.
Diferentemente de Gates e Buffett, que doaram metade de suas fortunas para caridade no ano passado, Carlos Slim não é adepto de ações de filantropia. Na ocasião, o mexicano avaliou a iniciativa dos bilionários dos EUA como um grande erro. Para Slim, companhias como Microsoft, líderes mundiais, não deveriam ser vendidas pelos fundadores para que o dinheiro vá para caridade. “É mais importante que eles continuem a gerir as empresas”, disse.
Mas Slim parece menos pragmático quando o assunto é arte. Colecionador de obras-primas – além de empresas –, o bilionário agora é dono do Soumaya, novo museu da Cidade do México, com custo estimado de construção de US$ 70 milhões. O nome é uma homenagem à falecida mulher do mexicano. E o projeto, assinado pelo genro, o arquiteto Fernando Romero.
O edifício, totalmente revestido com placas de alumínio em forma de hexágono, vai, em breve, abrigar uma coleção eclética, com 66 mil peças de artistas como Leonardo Da Vinci, Salvador Dalí e Pablo Picasso e até um tesouro de moedas de vice-reis da Espanha.
JC