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Venda de carros usados e seminovos tem aumento de 10% na Paraíba e especialista dá dicas para fugir dos juros altos

Feira de AutomÛveis usados que È realizada semanalmente no estacionamento do Anhembi na zona norte da capital.

Assim como o mercado de carros zero-quilômetro, o segmento de seminovos e usados também vem se recuperando em todo o Brasil e na Paraíba não é diferente. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio de Revendedores de Veículos do Estado da Paraíba (Sinvep-PB), Fábio Santana, as vendas de veículos usados cresceram na Paraíba 10% em setembro, na comparação a igual mês de 2021.

Porém em relação a agosto, houve queda de 3,7%. No acumulado do ano, há um déficit de 8,7% sobre o ano passado. Em um cenário econômico de inflação alta e taxas de juros ainda maiores, o consumidor tem cautela para adquirir ou trocar de veículo. Para quem se arrisca, ainda há o entrave da escassez do crédito.

Para Fábio Santana, afirma que o mercado está mantendo a média de vendas de anos normais, pré-pandemia. “Em 2021, o desempenho foi muito bom. Como faltou carro zero, muitas pessoas adquiriram modelos seminovos, com até três anos de uso. Os negócios só não estão melhores porque o consumidor está com o pé atrás com a situação política e econômica do país”, disse destacando que a baixa oferta de veículos novos no ano passado elevou os preços e puxou também os valores dos usados. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação dos veículos nos últimos 12 meses, terminados em setembro, foi de 14,77%. O automóvel novo aumentou 13,89% e o usado, 8,8%. A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia, que serve de parâmetro para as operações de crédito. Com índice de 13,75% ao ano, desde agosto, ela foi elevada por 12 vezes desde março do ano passado, encarecendo os financiamentos.

Em virtude desse cenário, o consumidor que quer comprar um carro pode ter de arcar com taxa de juros de até 4% ao mês. “Tudo depende do perfil do consumidor. Aquele que tem um perfil bom, consegue uma taxa abaixo e 2% ao mês, mas o cliente de risco, quando consegue a aprovação do crédito, vai pagar mais caro por ele”, afirmou Santana.

Da Redação

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