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Vendas do comércio caem pelo terceiro mês seguido, diz IBGE

 As vendas do comércio varejista brasileiro registraram a terceira queda seguida em setembro. Em relação ao mês anterior, o recuo foi de 1%, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (10).

Na comparação com setembro do ano passado, o comércio sofreu tombo de 5,9%. Com isso, no ano, o varejo acumula queda de 6,5% no ano e, em 12 meses, de de 6,6%.

De agosto para setembro, a queda do varejo foi puxada pela diminuição das vendas dos segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,4%) e de móveis e eletrodomésticos (-2,1%).

Também foram registradas baixas nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-2%); tecidos, vestuário e calçados (-0,7%); combustíveis e lubrificantes (-0,5%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,3%).

Na contramão, cresceu o setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,0%) em relação a agosto.
Na análise frente a um ano antes, o comportamento foi semelhante ao da comparação mensal. As maiores retrações partiram de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,6%) e móveis e eletrodomésticos (-13,4%).

"O desempenho desta atividade vem sendo pressionado pela contínua queda na massa de rendimento real habitualmente recebida, além da elevação dos preços dos alimentos em domicílio acima do índice geral", diz o IBGE, em nota.

Na sequência, estão combustíveis e lubrificantes e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9%, nos dois segmentos); tecidos, vestuário e calçados (-10,3%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-3,7%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-11,9%); e, por fim, livros, jornais, revistas e papelaria (-18%).

Regiões
De agosto para setembro, o varejo recuou na maioria dos estados, com destaque para Mato Grosso (-5,6%) e Tocantins (-3,6%).
Na outra ponta, com taxas positivas, estão Amapá (1,7%) e Piauí (1,3%). Bahia (0,1%), Goiás (0,1%) e Distrito Federal (0,0%).

Em comparação com setembro de 2015, os resultados foram negativos para todos os estados, menos Roraima, que registrou alta de 9,1%.

Veículos e material de construção
O comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, recuou 8,6% em relação a setembro de 2015.

No ano, a atividade acumula queda de 9,2% e, em 12 meses, de 10%. De acordo com o IBGE, esse desempenho reflete o comportamento de veículos, motos, partes e peças, com recuo de 14,4% para o volume de vendas sobre setembro de 2015.

"O menor ritmo da atividade econômica vem influenciando o desempenho destes setores, além da renda das famílias em queda."

Receita nominal
A receita nominal recuou 0,3%, após oito taxas positivas seguidas, período que acumulou ganho de 4,6%. No ano, o indicador acumula alta de 5,1% e, em 12 meses, de 4,4%.

G1.com.br

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