Desafios, conquistas, sustentabilidade, inclusão e diálogo. Como parte da política de transparência da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), a Administração Central, juntamente as Pró-reitorias e Coordenadorias da Instituição realizaram na manhã desta segunda-feira (21) um Seminário de Prestação de Contas de atividades referentes ao quadriênio 2020-2024, período da gestão da reitora Celia Regina Diniz e da vice-reitora Ivonildes Fonseca. Os dados são referenciados até o primeiro semestre deste ano.
O Seminário, realizado no Auditório do Departamento de Psicologia, no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCSB), Câmpus I, foi dividido em quatro blocos e contou com a participação da Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), Pós-graduação e Pesquisa (PRPGP), Estudantil (PROEST), Cultura (PROCULT), Extensão (PROEX) e Ensino Médio, Técnico e Educação a Distância (PROEAD), além dos representantes das Coordenadorias. A prestação de contas teve transmissão pelo canal Rede UEPB no YouTube, o que possibilitou que toda sociedade acompanhasse a atividade.
O chefe de Gabinete da Reitoria, professor Luciano Albino, abriu o seminário e destacou a importância dessa iniciativa para a Administração Central como uma consolidação da política de transparência da gestão. Ele classificou o ato como um momento histórico institucional consolidado pela gestão atual, no que diz respeito a uma Universidade democrática que ouve as diversas vozes. Ele destacou em sua fala as realizações, a otimização dos recursos públicos e o compromisso da gestão com a transparência que celebra essa política na Instituição.
Com muitas informações compartilhadas sobre as principais ações e atividades desenvolvidas pela UEPB nos últimos quatro anos, o Seminário teve continuidade com a reitora Celia Regina Diniz que falou dos desafios enfrentados para atender todas as questões relativas ao Ensino, Pesquisa, Extensão, Inovação e a Cultura em pleno desenvolvimento.
A reitora destacou os investimentos na parte de pessoal, graças a um diálogo com o Governo do Estado, o que foi fundamental para o desbloqueio de parte das progressões funcionais de 2016 após o Estado reconhecer que a Universidade estava trabalhando de forma otimizada. Foram desbloqueados seis anos de progressões docentes, e consequentemente o pagamento dos retroativos. “O diálogo foi fundamental para o desbloqueio das nossas progressões. A UEPB está trabalhando pelo desenvolvimento da Paraíba”, destacou.
A descentralização orçamentária por parte do Governo Estadual foi outro marco da gestão destacado pela reitora. Com esse ato, a Instituição conseguiu recursos para aquisição de computadores e equipamentos de consultórios para o curso de Odontologia, no Câmpus I. Ela também afirmou como conquista da gestão a implantação da jornada híbrida na Instituição, o que tem sido avaliado de forma positiva e com melhor satisfação dos servidores. Nesse período também foram realizados dois concursos públicos, sendo um para docentes e outro para o corpo técnico administrativo.
Ela lembrou que assumiu a UEPB, juntamente a vice-reitora Ivonildes Fonseca, num momento muito difícil devido ao contexto da pandemia da covid-19. A reitora fez um relato das ações da Instituição colocou em prática para minimizar os efeitos da pandemia. Nesse sentido, ela destacou que a UEPB foi uma das primeiras universidades do Brasil a retomar as aulas no período pandêmico, graças a algumas iniciativas como a implantação do Auxílio Conectividade que possibilitou aos estudantes seguir com o curso de forma on-line.
Para 2024 a Reitoria solicitou ao Governo Federal equipamentos de Tecnologia da Informação e, especialmente, ar-condicionado. “Para este ano nós tivemos de emendas do Orçamento da União R$ 2,6 milhões, mais R$ 700 mil de emendas que não eram impositivas, mas que a gente conseguiu totalizando R$ 3,300 milhões que foram investidos em equipamentos”, relatou.
Ainda em sua explanação, a reitora ainda disse que os anos de 2021 e 2022 a UEPB buscou recursos externos em Brasília do orçamento da União. Em 2022 a UEPB realizou investimentos estruturais na Instituição com os recursos federais como reforma de salas de aulas e construção de alguns equipamentos, a exemplo de uma piscina de hidroterapia no Departamento de Fisioterapia e uma quadra no Câmpus IV, em Catolé do Rocha. Já em Guarabira, esses recursos foram utilizados para a construção de uma rampa de acessibilidade.
Uma das marcas da UEPB foi a ampliação do sistema de cotas, que foi expandido na gestão atual. O avanço nessa política, o que exigiu uma mudança de mentalidade social, foi apontado pela vice-reitora, professora Ivonildes Fonseca. A preocupação era garantir o acesso ao ensino superior dessas populações, e com isso contribuir para diminuir os índices de discriminação com as pessoas marginalizadas.
A UEPB, conforme relatou a vice-reitora, ampliou o sistema de cotas contemplando diversos grupos conforme os dados dos marcadores sociais, estendendo-a para vários grupos, alguns historicamente marginalizados e considerados de invisibilidade social, como as pessoas indígenas, ciganas, negras, quilombolas, portadoras de deficiências, com vulnerabilidade socioeconômica, transgênero, travestis e transexuais. Essas pessoas, conforme observou a vice-reitora, são vítimas de uma exclusão histórica no Brasil.
Como resultado desse trabalho, a banca de heteroidentificação já fez a aferição de três mil pessoas na graduação e 70 na pós-graduação. “Estamos atendendo a uma demanda social. As cotas eram para pessoas negras e expandimos para outras pessoas”, destacou. Ainda no campo da luta por igualdade e justiça social, o Observatório Brígida Lourenço tem desenvolvido uma série de ações de combate ao enfrentamento à violência contra a mulher, principalmente os assédios.
Redação com assessoria
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