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UFPB reduz 25% dos terceirizados e pode chegar até a cortar bolsas

Em dia de paralisação nacional da Educação em todo o país, a reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Margareth Diniz voltou a afirmar, nesta terça-feira (13), que a instituição poderá paralisar as atividades, por tempo indeterminado, a partir de setembro, por conta da ausência do repasse dos recursos previstos nas Lei Orçamentária Anula para o ano de 2019 e que foram contingenciados pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Segundo ela, a universidade só tem 70% do orçamento previsto para este ano e, caso não ocorra o descontingenciamento, a universidade não terá condições de funcionar.

“Nós somos temos 70% do que era previsto para 2019. Nós funcionaremos até mês que vem (setembro). Após esse período, se não houver o desbloqueio do orçamento da UFPB, não só a nossa, mas também das 63 universidades federais, nós não temos condições de continuar nossas atividades”, alertou.

Conforme a reitora, alguns setores da instituição já estão sentindo os efeitos do contingenciamento, a exemplo da redução do número de servidores terceirizados. Há também, na atualidade, uma campanha interna pela conscientização e economia no uso de energia. Ela ainda admitiu, mesmo que constrangida, a possibilidade de ter que cortar bolsas de iniciação científica, monitoria e de estagiários caso não haja o descontingenciamento.

“Nós fizemos um corte de 25% em toda a terceirização, com exceção da vigilância. Estamos fazendo campanha pela redução no gasto de energia, mas a preocupação continua. Estamos apertando o cinto onde pudemos fazer, mas me constrange muito precisar cortar bolsas de iniciação científica, de extensão, de monitoria, estagiários, portanto a gente quer que a universidade permaneça viva e estamos trabalhando arduamente para que haja o descontingenciamento desses recursos”, arrematou.

As declarações repercutiram no Programa Arapuan Verdade.

 

PB Agora

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