Com o tema “Universidade, Ciência e Desenvolvimento Social”, o Congresso Universitário da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está sendo realizado até a próxima sexta-feira (6), com a proposta de apresentar à sociedade a produção científica, acadêmica e social da Instituição, por meio de uma série de atividades que englobam as áreas de iniciação científica, pesquisa, pós-graduação, extensão, cultura, ensino a distância, graduação e monitorias da UEPB.
A abertura oficial do evento foi realizada na noite dessa terça-feira (3), no Centro de Convenções Raymundo Asfora, e contou com palestra do professor doutor Eduardo Jorge Valadares Oliveira, docente da UEPB e integrante do Ministério da Saúde, que abordou o tema “Ações e políticas do complexo industrial da saúde para a promoção do desenvolvimento regional”.
Durante a solenidade de abertura do Congresso, o reitor Rangel Junior ressaltou que a iniciativa de realizar um grande evento, reunindo todas as áreas de atuação da Instituição em um único espaço, representa a filosofia da Universidade, que é a coletividade, de modo a promover melhorias para a sociedade. “É uma forma também de prestarmos conta à sociedade que nos financia do que estamos produzindo, e fazendo retornar para ela vários benefícios através de pesquisas e ações que resultam em avanços para o povo paraibano”, disse o reitor.
Rangel Junior também falou sobre os desafios atuais da Instituição e salientou que a união é necessária para superar as adversidades. “Esse encontro tem a intenção de fazer refletir sobre o que fazemos e o que nossos atos têm de relação com aquilo que o outro faz. Assim, temos a possibilidade de conferir uma Universidade mais sintonizada com os anseios do povo paraibano. Precisamos juntar esforços para construir um novo tempo, fazendo o resultado do nosso trabalho algo cada vez mais importante, porque se não for o compromisso pessoal de cada um, estaremos em uma situação ainda mais difícil”, ressaltou.
Posteriormente à fala do professor Rangel Junior, o palestrante da noite iniciou sua apresentação, na qual mostrou que o Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que ousa ter um sistema único de saúde. Segundo o professor Eduardo Jorge, isso faz com que o Brasil possua o maior sistema público de transplantes em todo o mundo e apresente dados que ressaltam a importante assistência em saúde oferecida à população.
Conforme relatado pelo docente, 98% das vacinas do país são custeadas pelo SUS, 72% da população é coberta pelo sistema, 9% do PIB nacional é gerado por demandas da saúde, 10% da força de trabalho do país é gerada pelo setor de saúde e 35% das pesquisas de desenvolvimento realizadas no país são na área de saúde.
Diante da representatividade do sistema público de saúde brasileiro, o país vem alcançando, nos últimos anos, posição de destaque no mercado mundial de saúde, tendo saído da 10ª posição global em 2006 para a 6ª em 2011 e tendo uma projeção de chegar à 4ª posição em 2016. Na área de mercado mundial, o Brasil tem como principal parceiro comercial em saúde a União Europeia (57%), seguido dos Estados Unidos (22%) e China (10%).
Apesar da grandiosidade da área de saúde brasileira, de acordo com Eduardo Jorge Valadares, poucas empresas nacionais investem em inovação tecnológica, o que faz com que iniciativas neste setor fiquem concentradas nas universidades. “A academia tem sido determinante para o desenvolvimento da competência tecnológica”, frisou.
Presenças
Também participaram da solenidade de abertura oficial do Congresso Universitário, os professores Eli Brandão, pró-reitor de Graduação da UEPB; Francisco Pereira, pró-reitor de Cultura; José Pereira, pró-reitor de Extensão; Maria José Lima, pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa; Eliane Moura, pró-reitora de Ensino Médio, Técnico e Educação à Distância; além do graduando Guilherme Gaião, representante dos estudantes, vários docentes pesquisadores e alunos da Instituição.
A parte cultural da solenidade ficou por conta das apresentações do esquete teatral “A Palavra”, dirigido por Saulo Queiroz; da Orquestra Melisma, regida por Marlos Machado; e do Ballet da UEPB.
O congresso teve prosseguimento hoje com apresentação de projetos e pesquisas desenvolvidos por mais de 2 mil alunos representando os 8 Campus da Instituição.
Redação com assessoria
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