Diferente de UFCG e IFPB, reitor da UFPB diz que cortes do MEC não afetam instituição

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Ao contrário da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e Instituto Federal da Paraíba (IFPB), a reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) disse que os recentes bloqueios no orçamento das universidades federais não devem afetar o funcionamento da instituição. O reitor da universidade, Valdiney Gouveia, não informou quanto do orçamento foi bloqueado.

Por meio de nota, o reitor chamou os bloqueios de “contingenciamento” e disse que não haverá impacto em despesas prioritárias como pagamento de salários, bolsas, auxílios estudantis e salários de terceirizados.

Valdiney Gouveia alegou ainda que não existe qualquer dificuldade orçamentária na instituição até o fim do ano. Porém, se houver corte de orçamento, investimentos da UFPB serão impactados.
Apesar das afirmações do reitor, o presidente da Associação dos Docentes da UFPB (ADUFPB), Cristiano Bonneau, garantiu que o atual bloqueio deve sim afetar a instituição, assim como os bloqueios anteriores têm afetado.
Em outubro, um outro montante tinha sido bloqueado das universidades e institutos federais da Paraíba. Entretanto, na ocasião, a UFPB também não especificou valores.

No total, o Ministério da Educação (MEC) bloqueou R$ 244 milhões do orçamento das universidades federais, na noite da segunda-feira (28). O Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) classifica que esse bloqueio de verbas será, na prática, um corte de recursos.

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) disse que foi surpreendida com a notícia. Segundo a instituição, um estorno na ordem de R$ R$ 1.984.722,09 foi identificado.

Já o Instituto Federal da Paraíba (IFPB) afirmou que R$ 4.488,090,41 foi bloqueado e deve afetar a instituição gravemente.

Conforme a reitora do IFPB, Mary Roberta Meira Marinho, foi bloqueado todo o saldo que ainda havia em caixa para despesas como energia, contratos com empresas de mão-de-obra terceirizada e compras de equipamentos. “O que torna impossível o funcionamento da instituição”, disse em nota.

Redação

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