Apesar do atraso da Comissão Eleitoral em abrir as urnas – seus membros chegaram apenas 5
minutos antes do horário para o início da votação, previsto para as 8 horas
-o segundo turno para o cargo de reitor acontece com participação efetiva
da comunidade universitária.
Nesse momento, eleitores aguardam em filas para exercer o direito
ao voto. A mobilização dos apoiadores de Margareth Diniz é intensa.
Centenas de apoiadores ocupam os corredores da Central de Aulas, enquanto
os eleitores fluem para votar.
*Luto reconhece antecipadamente derrota*
Como maus perdedores, os partidários da candidata apoiada pelo Reitor
tentam intimidar os eleitores pressionando-os para não votarem. Ontem à
noite, o blog de Lúcia Guerra divulgou manifesto defendendo o boicote e se
retirando do pleito.
A candidata argumenta que eleição em greve é “golpe” e que a decisão da
justiça é “ingerência” externa. A candidata esqueceu de lembrar aos seus
eleitores que na eleição para reitor de 2000 foi realizada em plena greve
de servidores, com o agravante de que, naquela ocasião, os portões da UFPB
estavam fechados.
Quanto à decisão judicial, é bom lembrar que, quando a justiça determinou a
suspensão da eleição para Reitor dan UFPI, depois que o Consuni da
instituição decidiu manter a eleição, a decisão foi comemorada nas redes
sociais pelos “lucistas”.
Enfm, a posição da situação não se sustenta, porque a eleição realizada
durante a greve não representa vantagem para qualquer das candidatas. As
dificuldades de mobilizar o eleitor são iguais para as candidatas.
Eleitores e apoiadores de Margareth ocupam Central de Aula da UFPB
Ascom