Quando vemos na TV um atleta olímpico recebendo uma medalha podemos imaginar o quanto ele se esforçou, dia a dia, para alcançar aquele momento de glória. Pois eis que em olimpíadas de conhecimento não é diferente. Para chegar a uma medalha, não basta estudar três ou cinco dias antes das provas. A preparação é diária, contínua. São conhecimentos que se vão adquirindo ao longo das aulas na escola, exercícios, leituras diversas e a paixão por curiosidades. Pelo menos esses são os argumentos dos medalhistas do Campus Campina Grande do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA): Matheus Cavalcante – 4º ano do curso técnico integrado em Informática – e Alisson Santos – 3º ano do curso técnico integrado em Manutenção e Suporte em Informática.
As provas foram realizadas em maio, mas o resultado só foi divulgado este mês. Esta foi a primeira medalha de ouro de Matheus Cavalcante em olimpíadas de conhecimento. Ele já soma seis na carreira: foram três na OBA, uma na Olimpíada Paraibana de Informática e as outras duas nas olimpíadas brasileiras de Física e Matemática. A receita para o sucesso? Segundo Matheus, “não tenho nenhuma maneira específica de preparação. Apenas vou absorvendo informações das aulas regulares, aulas extras de treinamento para as olimpíadas, alguns programas da TV Escola, etc”.
Se Matheus já era conhecido por angariar prêmios em diversas áreas do conhecimento, quem apareceu desta vez entre os melhores do Brasil foi Alisson Santos. Em sua primeira medalha, ele também diz que não precisou de uma preparação “acentuada” e utilizou “conhecimentos e experiência em Física, Matemática e Eletricidade”. Depois do resultado, ele já começou a fazer planos para novas conquistas. “Eu nunca tinha participado de alguma olimpíada de Astronomia, mas sempre gostei muito da área do conhecimento, inclusive, já projetei junto com uns colegas um protótipo de foguete, e esse resultado me motivou bastante, inclusive, para eu me preparar para outras olimpíadas dessa área do conhecimento e de outras, como Matemática e Física, além de Língua Portuguesa e Informática”, conta Alisson.
O professor responsável por acompanhar a preparação dos estudantes do Campus Campina para a Olimpíada Brasileira de Astronomia é Carlos Alex Souza. Para ele, não há mistério para obter sucesso na OBA. “Primeiramente, tais alunos devem procurar obter bons resultados nas disciplinas convencionais, especialmente nas disciplinas de Física e Matemática e Português. Pude observar este ano que os alunos que obtiveram os melhores resultados, conseguiram isso a partir de uma boa base em tais disciplinas. Saber lidar com raciocínio lógico, fórmulas matemáticas além de saber interpretar textos é de suma importância. Após isso, ter acesso à literatura que trata de astronomia e assistir às aulas oferecidas pelo campus é essencial”, explicou o professor.
ASCOM
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