“Não é o momento de se pensar em aulas presenciais aqui na Paraíba”. O alerta é do secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros.
O secretário afirma que não há perspectiva de retorno de encontros presenciais nas salas de aula da rede pública, na Paraíba, tendo em vista que o novo coronavírus se propaga facilmente em meio a aglomerações.
Ele destacou que um inquérito sorológico será realizado em dois mil lares paraibanos com o intuito de identificar a proporção de crianças que já tiveram a Covid-19.
Geraldo ainda informou que o inquérito deve levar cerca de dois meses para ficar pronto e, a partir dos resultados, será possível ter uma definição exata a respeito de qualquer possibilidade de retorno.
Ele ainda explicou que a previsão de retorno para atividades que envolvam grandes aglomerações, como aulas presenciais, shows, espetáculos em teatros e jogos de futebol, é para o ano de 2021.
Salientando que é preciso frisar que a análise realizada pelo Estado “é bem mais cautelosa que a flexibilização feita pela maioria dos municípios”, o auxiliar do governador João Azevêdo também citou que nos Estados Unidos foi observado que, após 15 dias do retorno das aulas presenciais, 370 mil crianças foram acometidas pela Covid-19.
“A projeção que fizemos é de que, no momento em que as aulas presenciais forem efetivadas, teremos aproximadamente 600 mil paraibanos circulando e em contato uns com os outros”, ressaltou.
Atualmente a Paraíba tem a quarta menor taxa de letalidade pela Covid-19 do Brasil.
PB Agora