Circula em grupos de WhatsApp e Facebook uma mensagem que promete liberar um auxílio emergencial de R$ 600 a R$ 1.200 para quem fizer um cadastro e responder algumas perguntas disponibilizadas em um link no comunicado. A mensagem é falsa.
A proposta de um auxílio emergencial existe, mas ainda não começou a valer. Para isso acontecer, o projeto, que já foi aprovado na Câmara, precisa passar pelo Senado e ser sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. Portanto, é preciso passar por esses trâmites para, então, o governo informar como será feito o pagamento.
Inicialmente, o governo havia anunciado que daria um auxílio de R$ 200 para trabalhadores informais, mas, na semana passada, aceitou subir o valor para R$ 600.
Depois que a proposta for aprovada e sancionada, poderão receber o auxílio os trabalhadores que não têm carteira assinada, microempreendedores individuais e desempregados, que tenham mais de 18 anos e se enquadrem nos critérios do Cadastro Único, registro de pessoas de baixa renda.
Cada pessoa que tiver direito deve receber R$ 600 por mês, durante três meses. O projeto prevê a possibilidade de o governo prorrogar o benefício por mais três meses. Cada família pode acumular, no máximo, dois benefícios, ou seja, R$ 1.200. Se a mulher sustentar o lar sozinha terá direito a R$ 1.200.
Quem recebe algum outro benefício, como BPC (Benefício de Prestação Continuada), seguro-desemprego, aposentadoria ou pensão, não terá direito. Quem recebe Bolsa Família poderá escolher entre continuar com ele ou optar pelo auxílio de R$ 600 (não será permitido acumular os dois).
Humberto Jr com UOL Confere