Governo propõe aumento de 7,86%, mas sem consenso, professores continuam em greve e realizam assembléia na terça-feira
Os professores da rede estadual de ensino farão uma assembléia na próxima terça-feira (30) para avaliar a proposta do Governo do Estado colocada na mesa de negociação durante audiência do governador José Maranhão com os grevistas, que estão parados há quase um mês, ocorrida neste sábado (27), no Palácio da Redenção.
Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado, Antonio Arruda, a categoria fez uma contra proposta ao Governo do Estado, que deve ser analisada, e respondida, na próxima segunda-feira. Arruda disse que o reajuste em 7,68% oferecido para todas as categorias retroativo a janeiro foi recusada porque os professores querem um aumento diferenciado para o magistério.
"Não houve muito avanço nas negociações. Não tivemos uma resposta efetiva, por isso a categoria permanece em greve", adiantou.
O secretário de Educação, Sales Gaudêncio, ressaltou que o percentual apresentado pelo governador José Maranhão teve como base o limite sugerido pela CGU. Ele explicou que em dezembro o Ministério da Educação consultou a AGU (Advocacia Geral da União) sobre o referencial para que se pudesse atribuir a regularização o piso nacional dos professores.
“Então, dentro das condições da Paraíba, o governador havia decido, através de Medida Provisória, conceder a correção do percentual de 5% e, agora estendeu para 7,86%", disse o secretário.
A greve atinge 15 mil professores, seis mil técnicos em educação e 400 mil estudantes em todo o Estado.
Participaram da audiência, além dos dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da paraíba (Sintep) e da Associação dos Professores em Licenciatura Plena (APLP), os secretários Sales Gaudêncio (Educação), Marcelo Weick (Casa Civil), Antônio Fernandes (Administração), Giucélia Figueiredo (Desenvolvimento Humano), Lena Guimarães (Comunicação) e a deputada Nadja Palitot.
Portal Correio