O Ministério da Educação (MEC) começou a analisar a criação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão da Paraíba (IFSPB) que foi proposta na Câmara dos Deputados pelo coordenador da bancada paraibana, Wilson Filho (PTB). A análise está sendo feita por meio de uma proposta de reordenamento dos Institutos em todo o País que foi apresentada pela Diretoria de Desenvolvimento da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (DDR) por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).
A proposta prevê que o Instituto Federal do Sertão terá oito unidades. A reorganização deve beneficiar 1,1 milhão de paraibanos de 127 municípios. A instalação garantiria a proximidade do centro tecnológico de Patos com o município mais distante, Cajazeiras, com apenas 171 km.
O processo de expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica tem por objetivo a adequação a uma nova realidade: as crescentes dificuldades envolvidas na administração de estruturas multicampi, distribuídas pelos extensos territórios estaduais.
De acordo com a proposta, as grandes distâncias entre alguns campi e suas respectivas sedes, dificultam os seus apropriados desenvolvimentos, ao mesmo tempo em que oneram toda a estrutura administrativa, demandando maiores tempos de deslocamento e recursos financeiros.
“É neste sentido, que o Projeto Reordenamento da Rede Federal procura identificar melhores arranjos geográficos e institucionais para as unidades da Rede, incluindo a criação de novos Institutos Federais, buscando a otimização de sua gestão em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais”, destaca o projeto apresentado ao MEC.
Aprovação – O deputado Wilson Filho destacou que a proposta da criação do IFSPB já foi aprovada na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara. O projeto Nº 4.389/16 que autoriza a criação teve como relator o deputado Alex Canziani (PTB-PR). O parlamentar destacou que a “interiorização do ensino superior, técnico, científico e profissional tem se mostrado eficiente em atender às necessidades de desenvolvimento econômico e social de diversas regiões do país, e a situação no sertão paraibano não é diferente”. O seu relatório foi favorável a matéria e foi aprovado por unanimidade.
PB Agora