Em adesão ao Dia Nacional de Paralisação e Mobilização dos Servidores Públicos, docentes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (17) e participaram de uma série de atos em João Pessoa. As atividades, que contaram com o apoio do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais e Instituições de Ensino Superior da Paraíba (ADUFPB), do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado da Paraíba (Sintespb), da Diretoria Central dos Estudantes da UFPB (DCE/UFPB) e do Coletivo Cordel, tiveram como objetivo pressionar o Governo Federal a negociar a recomposição salarial da categoria.
Pela manhã, a partir das 9h30, professores e técnicos-administrativos da UFPB, que se encontram em greve desde o dia 11 deste mês, se reuniram na Praça da Alegria, no campus I da UFPB, para um debate público sobre o tema “A Greve e as Condições de Trabalho e Estudo na UFPB”. O debate, que contou com grande participação da comunidade universitária, serviu como espaço para discutir os motivos da paralisação e os impactos da crise no ensino superior público.
Às 14h, um ato unificado reunirá servidores da UFPB, do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) – que se encontram em greve desde o dia 3 -, e de outras categorias de trabalhadores que reivindicam reajuste salarial. O ato, realizado no Mercado Público de Jaguaribe, contou com a participação de um grande número de pessoas e serviu para fortalecer a luta por melhores condições de trabalho e salário digno para todas as categorias.
Encerrando as atividades do dia, às 17h, será exibido o filme “A Educação de Pinochet”, na Praça da Alegria, seguido de um debate aberto. A atividade, promovida pelo Cineclube Soy Loco por Ti América, com objetivo abordar os impactos da ditadura militar na educação chilena e promover a reflexão crítica sobre o papel da educação na sociedade.
As atividades realizadas em João Pessoa nesta quarta-feira fazem parte de um movimento nacional pela recomposição salarial dos servidores públicos. Segundo os organizadores, a paralisação e os atos servem para pressionar o Governo Federal a abrir uma mesa de negociação e apresentar uma proposta concreta para atender às reivindicações da categoria.
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