Após acordo com o governo federal, os técnicos e professores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Instituto Federal da Paraíba (IFPB), devem encerrar a greve e voltar às aulas na próxima semana. Os dois sindicatos que representam os professores da UFPB e da UFCG e o sindicato que representa os professores e os técnicos-administrativos do IFPB, acenaram com a possibilidade da categoria retornar às aulas nos próximos dias, atendendo assim encaminhamento feito pelos respectivos comandos nacionais de greve.
Os sindicatos ainda vão precisar realizar suas próprias assembleias locais, o que pode alterar a data exata de retorno às atividades, mas o consenso geral é de que a greve está perto do fim.
O Sindicato dos Professores da UFPB (Adufpb), o Sindicato dos Professores da UFCG (Adufcg) e o Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba (Sintefpb), informaram que já deliberaram em favor da “saída unificada da greve”.
O Sindicato dos Professores da UFCG (Adufcg), informou que já no dia 20 de junho havia deliberado pela proposta de saída unificada da greve, e que isso deve acontecer nos próximos dias. A assessoria do sindicato, no entanto, informou que ainda não há uma data confirmada para a assembleia acontecer, mas o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) recomenda que isso aconteça até o dia 3 de julho.
Já no IFPB, cujo sindicato representa tanto os professores como os técnicos-administrativos, a plenária estadual aconteceu em 19 de junho, deliberando por aceitar as propostas apresentadas e continuar em estado de greve até a assinatura do acordo a ser firmado entre o Governo Federal e o comando nacional de greve.
Existe uma indicação de que essa assinatura deve acontecer nesta quarta-feira (26), mas não é nada oficial ainda. Só depois disso o comando de greve local vai se reunir com a reitoria, pois cada campus do IFPB tem suas particularidades.
A decisão desse domingo (23) põe fim a uma greve que em nível nacional durou mais de 60 dias, mas que não se iniciou de forma igual em todas as instituições. Por exemplo, os professores e técnicos-administrativos do IFPB iniciaram a greve em 3 de abril. Mas os professores da UFPB só entraram em greve em 3 de junho e os da UFCG em 6 de junho.
Além dessas categorias, a dos técnicos-administrativos vinculados às universidades federais foi a única a rejeitar, no último dia 21, a proposta de reajuste encaminhada pelo governo. Tantos os técnicos-administrativos da UFPB como da UFCG estão em greve desde 11 de março.
PB Agora