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Reitor da UEPB e de outras instituições discutem nesta sexta , possibilidade de retomada ou permanência da suspensão das aulas

O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Rangel Junior, se reúne nesta sexta-feira (17) por videoconferência, às 10h, com representantes da Unifacisa, entre as instituições de ensino superior para decidir sobre a possibilidade de retomada ou permanência da suspensão das aulas.

Em entrevista a Rádio Caturité FM, o reitor disse que “a avaliação não é muito animadora no sentido de retorno” no próximo dia 27 em relação à UEPB, tendo em vista que é necessário manter o isolamento social para evitar a disseminação do novo coronavírus.

“Que “me perdoem os otimistas, mas se alguém achar que está ruim, se prepare porque tem muita chance de piorar um pouco mais”, alertou.

O reitor disse que espera que a reunião dessa sexta-feira faça com que as instituições de ensino superior tomem uma decisão de consenso e ponderem todos os aspectos, especialmente a realidade dos muitos alunos que precisam vir de outras cidades para assistir aulas em Campina Grande.

– A única certeza é de que não há certeza de nada. Queremos criar um entendimento comum entre as instituições no sentido de buscarmos tirar um posicionamento que possa atingir o conjunto – frisou.

Sobre a possibilidade de redução nos repasses mensais por parte do Estado para as instituições que possuem autonomia, Rangel declarou que está ciente de que ninguém sairá ileso da crise e frisou que está disposto a discutir soluções para manter o equilíbrio do Estado e da sociedade.

Mesmo com a crise causada pelo coronavírus, Rangel Júnior reafirmou que os estudantes beneficiários de auxílios da universidade, incluindo os que utilizam o Restaurante Universitário (RU), não devem se preocupar em relação ao mantimento do benefício.

De acordo com Rangel, a UEPB tem alguns estudantes que fazem ao menos uma refeição por dia no RU de forma gratuita, custeado pela universidade, e alguns deles ficaram em Campina Grande, seja por não ter condições de viajar, ou por algum outro motivo.

“Nós já fomos demandados em várias situações: estudantes que ficaram em Campina Grande, ou porque tem família ou são casados aqui, a própria esposa estuda também, ou o marido também estuda, ou trabalha na cidade. Em algumas situações que a renda familiar, ou a renda per capita, é abaixo de R$ 300”, completou.

Ele enfatizou que o mais importante nesse momento é respeitar o isolamento social, indicado pelos profissionais de saúde, objetificando preservar a vida e a integridade das pessoas, não somente estudantes ou trabalhadores da universidade, mas da sociedade como um todo, principalmente os que estão dentro do grupo tido como de risco.

“Ações voltadas para a tecnologia, para a produção de conhecimento, produção de materiais de suporte psicológico, suporte material, a produção de álcool em gel que foi aumentada, tudo isso são ações que a universidade vem fazendo no sentido de contribuir com o enfrentamento da doença Covid-19”, concluiu pontuando a participação da instituição nessa luta contra o avanço do coronavírus.

SL
PB Agora

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