Os docentes e técnicos-administrativos da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) estão em greve junto com um movimento nacional de paralisação nas universidades brasileiras. Na instituição, os técnicos estão em greve desde maio, e os professores pararam as atividades no mês de junho.
O reitor da instituição, Edilson Amorim, lembrou o clima que vive o Brasil em termos econômicos e de governabilidade, em que até a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) é cogitado.
– Acho difícil que o movimento obtenha resultado para este ano – disse o gestor.
Para Edilson, o futuro do movimento grevista vai depender da votação da Lei Orçamentária na Câmara dos Deputados.
Os professores e técnicos protestam juntos contra cortes feitos pelo governo federal que prejudicam a instituição em termos de infraestrutura e investimentos na qualidade de ensino, além de reajustes salariais. Cerca de 18 mil alunos estão sem aulas na UFCG.
De acordo com a AdufCG, as principais reinvindicações são reestruturação da carreira docente, melhores condições de trabalho e valorização salarial para ativos e aposentados, que é a mesma bandeira das outras categorias de servidores federais, que pedem um reajuste linear de 27,3% para recuperar as perdas salariais dos últimos anos.
Redação