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Reitor Rangel Junior volta a lamentar ocupação de Reitoria

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 O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), professor Rangel Junior volta a lamentar ocupação de Reitoria por professores grevistas.; Ele lembrou que a Reitoria sempre esteve aberta a negociação com o comando de greve.

 

– Eu fui pego de surpresa, porque não imaginei que a atitude mais radical tivesse como alvo a reitoria, pois havíamos fechado uma negociação e de 100% de pontos da pauta, atendi 99%. Tivemos pequenas divergências. Senti como se apertassem minhas mãos por frente e por trás me dessem bofetes – desabafou o reitor. 

 

Em entrevista a Rádio Campina FM, Rangel disse que o reajuste de 1% dado pelo governador é de responsabilidade do governador e não do reitor como o comando de greve acusa.

 

Ele afirmou que ocupar a reitoria é retórica e tem como objetivo constranger o reitor, pois os professores querem sentar-se à cadeira do reitor, devem candidatar-se ao cargo.

 

– O reajuste salarial que foi concedido aos servidores em janeiro assegura 1% de reajuste salarial, então ficar dizendo que ia ocupar a reitoria porque o reitor não lutou, não teve gestão, é retórica para justificar a ocupação da sala de gestão do reitor, parece que o único objetivo é constranger o reitor. Se querem a sala da reitoria, candidatem-se a reitor – disparou.

 

O professor lamentou ainda as denúncias feitas sobre a prestação de contas e as gratificações feitas pelo Presidente da ADUEPB, Jucelino Luna.

 

Rangel respondeu afirmando que a Universidade tem mais transparência que o sindicato.

 

– A gestão da UEPB é mil vezes mais transparente do que a do sindicato de professores que não presta contas nem aos seus sócios. Se alguém do comando de greve sugerir que suspendam todas as gratificações de funções na UEPB eu serei o primeiro a abrir mão das minhas – bradou.

 

O reitor garantiu que sempre esteve disposto a dialogar com o comando de greve e citou a negociação que culminou no fim da paralisação dos técnicos administrativos que estavam em greve há seis meses.

 

– A melhor forma de construir alternativas é trazer as pessoas para dentro da universidade. A reitoria está sempre disposta a negociar tanto que negociei com os técnicos que voltam ao trabalho na próxima terça – assegurou.

 

Redação

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