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Reitora da UFPB anuncia programa para ser menos dependente da União

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Vendo sem retorno sua expectativa de não suspensão de recursos federais, a reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Margareth Diniz, lançou ontem (22), na universidade uma iniciativa para tentar ao menos suavizar a perda de recursos anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro para com as universidades do País. Margareth Diniz, apresentou a classe universitária o programa “Future-se” do Governo Federal. A iniciativa visa ampliar a participação de verbas privadas no orçamento das universidades federais para que dependam menos do orçamento da União e prevê cotas negociadas na bolsa de valores para financiar universidades e institutos federais.

De acordo com a reitora, o encontro de ontem teve o objetivo de defender a autonomia da universidade, o ensino público gratuito e de qualidade, a universidade inclusiva e socialmente comprometida.

“A assembleia universitária pode ser convocada para tratar de interesses da universidade. Assim, apresentamos a comunidade universitária o que recebemos do Governo Federal sobre o programa ‘Future-se’. Depois falamos como participar da consulta pública e ouvimos os docentes, servidores técnicos administrativos e o segmento estudantil. Também propusemos um fórum universitário com pessoas a favor ou contra o programa para uma ampla discussão.

Nenhuma resposta da UFPB será dada sem ouvir a sua comunidade e em especial, os seus conselhos. Ainda não vi nenhum dos 63 reitores das universidades federais dizer que vai aderir a este programa”, esclareceu Margareth Diniz.

Recentemente Margareth disse que previu que se até o final de setembro o Governo Federal não suspender a restrição de recursos na instituição, os quatro campi devem parar a partir de outubro.

Segundo ela, esse corte é inviável, uma vez que os recursos de custeios são os que viabilizam as atividades da universidade no seu dia a dia. “Nós pagamos energia, água, telefone, terceirização, motoristas, vigilantes, limpeza, recepção, portaria, tudo com esse recurso, de forma que isso vai fazer falta uma hora”, disse.

Se até o final de setembro Bolsonaro não suspender a restrição de recursos na instituição, os quatro campi devem parar a partir de outubro. Com isso, cerca de 35 mil estudantes, dos mais de 120 cursos da universidade, serão prejudicados.

 

Redação

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