A Administração Central da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) vem a público repudiar veementemente as declarações da professora Francinete Fernandes, do Curso de Pedagogia do Centro de Humanidades (CH), Câmpus III da Instituição, contra as professoras Célia Regina Diniz e Ivonildes Fonseca, proferidas após as professoras vencerem a consulta prévia para escolha da nova gestão da Universidade para o quadriênio 2021/2024.
Inconformada com a decisão da maioria dos técnicos, professores e estudantes no pleito, professora Francinete Fernandes deixou de lado princípios éticos e morais, assumindo atitudes racistas e preconceituosas, proferindo palavras que atacaram a honra das professoras Célia e Ivonildes, bem como fez acusações levianas sobre a gestão da Universidade. Nisto, repete parcialmente o discurso eleitoral de seu grupo na disputa universitária.
É lamentável que uma professora, de quem mais se espera o zelo por valores como o respeito à democracia e às pessoas, utilize de injúrias para atacar outras colegas docentes pelo simples fato de não aceitar a decisão da maioria da comunidade universitária, expressa na eleição do último dia 21 de outubro. Por fatos como o ocorrido, percebe-se ainda mais como o racismo é estruturante de todas as desigualdades brasileiras e precisa ser combatido incansavelmente.
A Reitoria da UEPB também repudia as declarações caluniosas da professora Francinete Fernandes, com acusações irresponsáveis e levianas sobre a gestão universitária, sugerindo regular prática de crime como desvio de dinheiro, além de partidarização da administração da Universidade. A docente ainda aproveita para fazer pregação político-ideológica insinuando que a gestão da UEPB pratica ilicitudes, supostamente em nome de ideologias.
Com suas declarações, professora Francinete deixa claro sua completa ignorância em relação às boas práticas democráticas, de transparência e controle público conduzidas pela gestão da UEPB, deixando a comunidade universitária e a população paraibana em geral horrorizadas com seu despreparo enquanto educadora que deveria ser.
Não é esse tipo de comportamento que se espera de um ser humano, de uma pessoa que vive em sociedade e, muito menos, de uma profissional da Educação. Pedidos de desculpas não amenizam o impacto das palavras ditas e as medidas legais cabíveis devem e serão adotadas para tratar a questão no âmbito institucional.
Ressalta-se, diante do fato, o quanto é preciso debater e combater o racismo em todos os segmentos da sociedade brasileira, pois se trata de uma mazela social enraizada no País e que, apesar de toda a evolução nas relações humanas, despreza e ignora toda diversidade étnica que compõe o povo da Nação brasileira.
A UEPB valoriza a diversidade, não compactua com o obscurantismo que tenta se impor neste País e entende que a sociedade como um todo precisa repudiar tais práticas antes mencionadas, estimular e fortalecer relações fraternas, solidárias, empáticas e respeitosas em todos os âmbitos da vida social.
Assessoria
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