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UEPB celebra 37 de Estadualização conectada aos 160 anos de emancipação política de Campina Grande

Uma Universidade pujante, inovadora, tecnológica, cultural, acolhedora e inclusiva. Em meio a uma travessia marcada por conquistas, lutas e desafios, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) celebra, nesta sexta-feira (11), 37 anos da conquista de sua Estadualização.

A celebração desta data está inevitavelmente conectada com os 160 anos de emancipação política de Campina Grande, cidade na qual a Instituição nasceu. UEPB e Campina Grande têm muito em comum, sendo a capacidade de se reinventar, acolher e dar passos à frente do seu tempo são marcas indeléveis da Instituição e da Rainha da Borborema.

A história e o tempo estão entrelaçados na vida e no cotidiano da UEPB e de Campina Grande. Uma se confunde com a outra e ambas cresceram de forma vertiginosa, gerando oportunidade, qualidade de vida e transformação social. Quando foi estadualizada, em 1987, a Universidade tinha 21 anos de criação, e Campina celebrava seus 117 anos. O tempo passou e hoje, a Universidade Estadual da Paraíba já tem 58 anos de existência, enquanto a Rainha da Borborema celebra neste 11 de outubro confirma seus 160 anos.

Nascida no fértil e pródigo solo da Rainha da Borborema, a UEPB chega aos 37 anos de Estadualização como uma universidade forte, referenciada, com cursos em nível de excelência e reconhecimento nos diversos rankings de instituições nacionais. Conquistada por meio da Lei nº 4.977, após lutas e embates envolvendo muitos abnegados e graças a tenacidade dos protagonistas daquele movimento épico, a estadualização, definitivamente mudou o rumo da UEPB, abrindo um horizonte de oportunidades para garantir ao povo paraibano, principalmente aos filhos de trabalhadores(as) o acesso ao ensino público gratuito e de qualidade.

O reconhecimento pelo MEC em 1996 e a conquista da autonomia financeira, por meio da Lei Estadual nº 7.643 de 6 de agosto de 2004, fez a UEPB avançar, romper fronteiras e chegar aos lugares mais longínquos do Estado. Ela ganhou porte de universidade tecnológica com amplos e modernos laboratórios funcionando em todos os Centros de Ensino. O Núcleo de Tecnologias Estratégicas em Saúde (Nutes) é uma referência na produção de equipamentos tecnológicos de ponta, por exemplo.

Ensino, Pesquisa e Extensão


Hoje, 37 anos após o ato de culminou com a estadualização, a UEPB está presente além de Campina Grande, nas cidades de Lagoa Seca, Guarabira, Catolé do Rocha, Sousa, João Pessoa, Monteiro, Patos e Araruna, oferecendo ensino, pesquisa, extensão e serviços gratuitos a população. São mais de 20 mil estudantes matriculados, a maioria de cidades da Paraíba, mais também muitos vindos de outros estados e que aqui encontraram aconchego e acolhimento.

Sob o signo do desenvolvimento, do progresso, da inclusão, da valorização e do pensamento, a Universidade Estadual tem transformado a realidade e cumprido a missão de formar cidadãos(ãs) críticos(as) e socialmente responsáveis por meio da produção e transmissão do conhecimento, contribuindo para o desenvolvimento educacional e sociocultural da região Nordeste e, particularmente, da Paraíba.

Dentro dos pilares da Pesquisa, Ensino e Extensão, a UEPB celebra os 37 anos de Estadualização com mais de 600 projetos de Iniciação Científica em plena execução e com uma pós-graduação consolidada. Atualmente a Instituição oferece 10 doutorados, sendo o mais recente o doutorado em Ciências Agrárias, que já nasceu com conceito 5.

Além deste, a Instituição já oferece doutorado em Enfermagem, Ecologia e Conservação, Odontologia, Engenharia Ambiental, Renoem, Educação Matemática, Literatura e Interculturalidade, Etnobiologia, e Renasf. Além do mais, a Universidade já possui 28 mestrados aprovados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior (Capes), e diversos cursos de especialização.

A extensão também avançou e aproximou a Universidade da sociedade, levando serviços de qualidade gratuitos à população. Os projetos extensionistas tornaram a UEPB uma Universidade sem muros e sem fronteiras, acessível a todos. Ao todo, a extensão conta com mais de 30 Programas e 456 Projetos. Em média, 993 professores e 1.812 estudantes estão envolvidos nas atividades de extensão. Toda essa riqueza será vista no 4º Congresso Universitário da Instituição a ser realizado em novembro.


Mais conquistas
Uma das características da Universidade Estadual da Paraíba nesses 37 anos de Estadualização é a inclusão. Conforme destacou a reitora Celia Regina Diniz e vice-reitora Ivonildes Fonseca, a UEPB avançou nos últimos anos como uma Instituição inclusiva, democrática, acolhedora e comprometida com o social.

Com esse olhar humanitário, se tornou uma das poucas do Brasil a ter cotas implantadas para ciganos, indígenas, negros, quilombolas, portadore(as) de deficiências, com vulnerabilidade socioeconômica, além da 5ª do Brasil a ter cotas para trans.

Em clima festivo, e muitos motivos para celebrar, a reitora da Instituição parabenizou a todos(as) que fazem a UEPB pela estadualização, e destacou a contribuição que a instituição deu para a Rainha da Borborema se tornar uma das cidades reconhecidas nacionalmente. Ela também enalteceu o protagonismo econômico de Campina Grande. Celia Regina disse ainda que a estadualização foi resultado de esforços coletivos de docentes, estudantes, técnicos(as) administrativos(as) e representa uma vitória do ensino público, gratuito e de qualidade.

“O aniversário de 37 anos de estadualização da Universidade Estadual da Paraíba é resultante de esforços coletivos de docentes, estudantes, técnicos e técnicas administrativos(as) e representa para nós uma vitória do ensino público, do ensino gratuito e de qualidade. Representa também o fortalecimento de uma Instituição que tem importância no Estado da Paraíba, mas também tem importância na região Nordeste e no Brasil onde ela forma profissionais, cuja inserção para além dos limites do nosso estado”, destacou.

A reitora lembrou que “a estadualização da UEPB permitiu aumentar o acesso de estudantes ao ensino superior levando a educação para várias locais do Estado, diminuindo as enormes barreiras de acesso à educação que muitos estudantes enfrentam”, continuou. Ela acrescentou que “a estadualização propiciou mais oportunidade de colaboração de outras instituições e com o desenvolvimento local e regional, promovendo o desenvolvimento de projetos, pesquisas, inovação, de ensino que atendem as necessidades e as demandas da sociedade onde a UEPB está inserida”, disse.


“Aos 58 anos de criação de nossa UEPB e 37 de Estadualização, nós estamos presentes em toda a Paraíba. A UEPB conta com cerca de 20 mil estudantes com cursos técnicos, cursos de graduação e pós-graduação. Temos mais de dois mil servidores e servidoras técnicos e técnicas e docentes. E uma comunidade acadêmica atuante na construção contínua de uma universidade mais solidária, inclusiva e de excelência inclusiva. Portanto, nesse dia 11 outubro de 2024, celebramos a estadualização da nossa UEPB e temos o desafio de prosseguir rumo a uma universidade reverenciada socialmente, contribuindo sempre para o desenvolvimento do nosso Estado, do Nordeste e do Brasil”, parabenizou a reitora.

Enquanto a UEPB viveu momentos como a criação da Universidade Regional do Nordeste (URNe), em 1966; passando pela Estadualização em 1987, o Reconhecimento do MEC em 1996, e a conquista da autonomia financeira, 2004, Campina também teve os seus momentos históricos decisivos. Entre tantos fatos destaques para a chegada de Teodósio de Oliveira Ledo em 1697 e o consequente aldeamento, a emancipação política em 1864, a saga dos Tropeiros, a conquista da luz elétrica que impulsionou o progresso, a chegada do trem em 2 de outubro de 1907, e o ciclo da cultura e do algodão, a cidade se tornou um polo tecnológico e se destaca como uma das melhores do Brasil para estudar, trabalhar e fazer carreira.

Em meio as lutas históricas, conquistas e desafios, UEPB em Campina Grande chegam a mais uma data comemorativa com muitos motivos para celebrar, sendo que na Universidade a missão é continuar gerando conhecimento e formando profissionais éticos, responsáveis e comprometidos com a transformação social.

Texto: Severino Lopes
Fotos: Codecom/UEPB

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