Professores da Universidade Estadual da Paraíba decidem radicalizar e mesmo contrariando Tribunal de Justiça, permanecem em greve
Terminou agora a pouco a assembléia dos professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no Campus de Bodocongó em Campina Grande. Contrariando decisão do Tribunal de Justiaça que julgou a greve da categoria ielgal, os docentes decidiram radicalizar e permanecer de braços cruzados.
A assembléia da categoria realizada pela ssociação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba, durou quase toda a manhã. Vários professores se posicionaram a respeito do movimento e ao término das discussões, a maioria optou em correr o risco de ser punido pela Justiça. Votaram pela continuidade da greve.
O presidente da Associação professor José Cristovam Andrade, disse que os docentes preferiram esperar até a próxima segunda-feira para ver se as negociações com o governo do Estado e a reitoria avança. Inicialmente, eles reivindicavam um reajuste de 17%, mas agorabaixaram o percentual para 5.1% seguindo o indice aculumado da inflação. O prazo estabelecido pela Justiça para os professores retomassem as salas de aula se encerrou na última segunda-feira. A greve dos docentes da UEPB já dura mais de 2 meses e tem afetado 22 mil alunos dos 8 Campus da Instituição. O calendário letivo já está comprometido segundo garantiu o reitor Rangel Junior.
Muitos alunos compareceram hoje ao Campus de Bococongó na perspecitva de fim da greve. Por conta da greve, os serviços realizados gratuitamente pelas clínicas escolas da UEPB – Fisioterapia, Psicologia, Odontologia e Enfermagem – também estão parados.
Em todas as conversações com o comando de greve o reitor Rangel Junior enfatizou que os recursos disponíveis para a UEPB este ano – R$ 231 milhões, é insuficiente para a reitoria conceder o reajuste pedido pela categoria. Ele também garantiui que continua negiociando com a Assembleia Legislativa e com o governo do Estado um novo aporte financeiro para a instituição.
Por outro lado, os730 servidores da Universidade Estadual da Paraíba retornaram às atividades nesta terça-feira (30). Eles aceitaram a contra-proposta da Reitoria e decidiram retornar às atividades. A reitoria já publicou uma Resolução concedendo um auxilio alimentação a categoria.
O benefício de R$ 370 escalonado em três anos, sendo R$ 230 a ser concedido em 2013; R$ 300 em 2014 e R$ 370 em 2015. O benefício não entra como verba de pessoal. Os técnicos também estão lutando pela reestruturação da carreira da categoria. Para isso, o sindicato propôs a criação de uma comissão para elaborar e debater o projeto de reforma do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria. Quando estiver pronta, a proposta será apresentada no Conselho Universitário (Consuni).
PB Agora