A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) foi contemplada com a oferta de 300 bolsas-formação pelo Programa Nacional Mulheres Mil, uma iniciativa do governo federal que visa capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade social através de cursos de capacitação. As ações de formação serão realizadas em quatro municípios da região, incluindo João Pessoa, Bayeux, Rio Tinto e Pitimbu.
Do total de bolsas-formação, 150 serão destinadas ao Centro Profissional e Tecnológico/Escola Técnica de Saúde (CPT-ETS), enquanto as outras 150 irão para o Colégio Agrícola Vidal de Negreiro (CAVN), vinculado ao Centro de Ciências Humanas, Sociais e Agrárias (CCHSA) em Bananeiras.
Os cursos serão direcionados para mulheres em diferentes contextos de vulnerabilidade social, incluindo aquelas encarceradas e quilombolas em João Pessoa, mulheres indígenas em Rio Tinto e Mamanguape, vítimas de violência em Bayeux, e mulheres em situação de vulnerabilidade social em Pitimbu.
O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira (18) o resultado da análise das propostas de adesão à Linha de Fomento da Bolsa-Formação do programa, garantindo assim o financiamento federal de R$ 480 mil para viabilizar os cursos.
Além disso, a diretora do CPT-ETS, Professora Soraya Pereira, informou que as capacitações serão realizadas em parceria com outros centros de ensino da UFPB, como o Centro de Informática (CI) e o Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional (CTDR), em João Pessoa, e o Centro de Ciências Aplicadas e Educação (CCAE), em Rio Tinto.
Segundo o Reitor da UFPB, Professor Valdiney Gouveia, a participação da universidade no Programa Mulheres Mil não só oferece oportunidades de capacitação, mas também contribui para a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas, alinhando-se com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela ONU.
O Programa Nacional Mulheres Mil foi instituído em 2011 com o objetivo de promover formação profissional e tecnológica para mulheres em situação de vulnerabilidade social, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país. A iniciativa busca garantir o acesso à educação e formação profissional de acordo com as necessidades de cada comunidade, estimulando a inclusão no mercado de trabalho e o desenvolvimento econômico dessas mulheres, contribuindo para a melhoria de suas vidas.
Da Redação com assessoria
