O Museu de Ciências Morfológicas (MCM) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) será inaugurado no dia 14 de maio, às 9h. O espaço será aberto para visitação da comunidade acadêmica e do público em geral, no Centro de Ciências da Saúde (CCS), no campus I, em João Pessoa.
A iniciativa é um projeto pioneiro na Paraíba, pois não existe nenhum outro museu de Ciências Morfológicas no Estado. Para o diretor do Centro de Ciências da Saúde, Prof. João Euclides, o espaço, que vai apresentar aos visitantes a história da vida, por meio de estruturas do corpo humano, é a concretização de um sonho antigo da comunidade acadêmica do Departamento de Morfologia. A obra foi concluída em novembro de 2020.
“Ele representa não somente um atrativo dentro da própria Universidade, como uma inovação, pois vai fomentar o turismo científico e divulgar o conhecimento para os estudantes e o público como um todo”, destacou.
O museu será voltado para disseminação do conhecimento nas áreas de Histologia, Embriologia e Anatomia Humana. Ele será composto por uma coleção científica que inclui, entre outros itens, peças formolizadas de embriões e fetos humanos em diferentes fases do desenvolvimento.
Por meio da coleção, serão expostos os sistemas que formam o corpo humano, a exemplo dos sistemas Circulatório, Nervoso, Respiratório e Reprodutor. Os visitantes poderão visualizar células, tecidos e órgãos por meio de microscópios ópticos, além de assistir a conteúdos apresentados por meio de vídeos e painéis.
Além do manuseio de microscópio, haverá telas de tablets/totens com informações digitais que o usuário poderá acessar. O museu também contará com uma sala de exposições de conteúdos audiovisuais institucionais e sobre o corpo humano, mostrando desde sua concepção até sua completa formação.
Segundo a diretora do MCM e chefe do Departamento de Morfologia do CCS, Monique Paiva, o objetivo principal nesse momento é promover a interação dos visitantes com a contemplação das peças do acervo, guiados por alunos extensionistas, que farão a explanação dos assuntos.
“Teremos em nosso acervo peças anatômicas sintéticas e naturais humanas preparadas e conservadas por diferentes técnicas. O visitante poderá observar de perto placentas e fetos em diferentes estágios de desenvolvimento, como também órgãos e segmentos humanos preparados por meio de dissecação e conservação em formol ou glicerina”, contou Monique.
Um dos grandes destaques do museu é uma múmia cuja preparação data de meados de 1960. A solenidade de inauguração será destinada a convidados, porém, posteriormente, o espaço será aberto ao público.
“Nossa intenção é abrir ao público a partir de junho, mas estamos na dependência das condições epidemiológicas relacionadas a pandemia do coronavírus”, esclareceu a gestora.
A visita será feita com agendamento para grupos de estudantes de escolas públicas e privadas. Para o público em geral, o museu vai disponibilizar horários exclusivos que serão divulgados no site do Departamento de Morfologia (DMORF).
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