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A caminho do hexa, Brasil monta grupo com faro de campeão

As cinco Copas do Mundo conquistadas pelo Brasil impõem respeito. Às vezes até mais do que isso: colocam medo nos adversários. No Mundial deste ano, na África do Sul, esse cenário se torna ainda mais forte levando em consideração o número de glórias dos 23 convocados, seja na seleção brasileira ou nos clubes.

É claro que alguns jogadores têm títulos em comum, como Lúcio, Maicon e Julio Cesar, que na última temporada europeia conquistaram a Copa da Itália, o Italiano e a Liga dos Campeões com o Inter de Milão. Mas se levado em consideração o currículo de cada um, a seleção brasileira reuniu em Joanesburgo 241 conquistas.

Maicon, aliás, é o líder no número de conquistas. Foram 20 ao todo. Coincidentemente, o segundo colocado é Julio Cesar, com 19. Pouco atrás vem Lúcio, com 15. O goleiro, por sinal, usou uma frase do camaronês Samuel Eto’o, seu companheiro no Inter, para valorizar o espírito de vencedor do grupo.

– Quando você sente o gosto da vitória é muito bom. Eu vou contar um episódio que ocorreu no Inter de Milão recentemente. Nós tínhamos acabado de ganhar a Copa da Itália e precisávamos ganhar mais dois jogos para vencer também o Italiano. O Eto’o chegou ao vestiário e disse para todos que se o gosto da vitória já estava bom ali, imagine quando viesse o outro título. Seria melhor ainda. O jogador para ter sucesso tem de se acostumar a ganhar – falou Julio Cesar.

Para o camisa 1 da seleção brasileira, o esporte atualmente está muito competitivo. E por isso cada título tem de ser valorizado. Especialmente o de uma Copa do Mundo, uma obsessão para o jogador, que esteve em 2006. Embora não tenha entrado em campo na Alemanha, ele acompanhou de perto aquele fracasso.

– O futebol atual é de muita eficiência, de pegada… a arte foi deixada de lado, mas tem jogadores que ainda continuam com esse estilo. Porém, eu prefiro jogar mal e ganhar a atuar bonito e perder. Não importa como, mas quero chegar à final, erguer e beijar o troféu – analisou o goleiro do Brasil.

Dos 23 convocados por Dunga, apenas Michel Bastos ainda não teve o gostinho de ser campeão. Mas se depender da motivação de Julio Baptista, até agora com nove conquistas na carreira, o lateral-esquerdo poderá estrear o seu currículo.

– O mundo está totalmente voltado para nós nessa competição. É uma coisa única que acontece a cada quatro anos e tenho certeza que se fizermos as coisas direito poderemos escrever nosso nome na história – disse Julio Baptista.

A seleção brasileira estreia na Copa do Mundo da África do Sul no dia 15 de junho, contra a Coreia do Norte, no estádio Ellis Park, em Joanesburgo. Depois, no dia 20, no Soccer City, na mesma cidade, o adversário será a Costa do Marfim. O último desafio na primeira fase será contra Portugal, dia 25, em Durban.

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G1

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