Afastado da Federação Paraibana de Futebol (FPF), por determinação da CBF, Amadeu Rodrigues se diz tranquilo. Garantindo estar totalmente desligado do futebol enquanto a entidade é administrada por um interventor, o dirigente está aproveitando para se dedicar à família, aos negócios e, claro, a tentar provar sua inocência em meio às investigações policiais sobre um esquema de corrupção no futebol paraibano. Ele até contratou um especialista em direito penal para articular a sua defesa.
Ele confirmou que aguarda o posicionamento do Ministério Público para buscar responder as acusações de que for alvo.
Fora do comando desde a última quinta-feira, quando o interventor Flávio Boson Gambogi, designado pela CBF para comandar a Federação, assumiu interinamente o cargo, Amadeu Rodrigues se apoia na família para se recuperar do desgaste ocasionado pelas investigações a respeito da manipulação de resultados e compra de árbitros no futebol profissional paraibano.
Focado em se defender das acusações, o dirigente foi orientado a buscar um especialista na área de direito penal e reforçou seu time de advogados com Solon Benevides, que vem estudando o caso e estruturando a sua defesa.
Advogado particular de Amadeu e diretor executivo da FPF na sua gestão, Eduardo Araújo foi enfático ao anunciar que o presidente afastado está, de fato, longe da instituição e declarou ainda que o foco do dirigente é amenizar os desgastes com a opinião pública da sociedade em geral a respeito da entidade e da sua imagem pessoal.
No aguardo dos desdobramentos da Operação Cartola, Amadeu Rodrigues espera a conclusão de parte das investigações, que deverão ser encaminhadas para as vias jurídicas onde os envolvidos irão responder legalmente às acusações. E ainda o final da intervenção da CBF para saber se voltará ao comando da entidade em seu último ano de gestão.
Redação com globoesportes.com