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Após 24 anos: Alemanha e Argentina fazem tira-teima em final

Com a vitória da Argentina nos pênaltis sobre a Holanda nesta quarta-feira, a decisão da Copa do Mundo de 2014 será a reedição de um confronto que já aconteceu outras duas vezes na final de um Mundial. Argentinos e alemães se enfrentaram nesta fase da competição em 1986 e 1990. Esta será a primeira vez que a partida decisiva será repetida pela terceira vez entre duas seleções.

A primeira oportunidade que Argentina e Alemanha se enfrentaram foi na Copa do Mundo de 1986, no México, que teve como grande protagonista Maradona. O craque ganhou nesta a ocasião o único título mundial da sua carreira, após fracassar em 1982 e ser preterido da convocação pelo técnico César Luis Menotti em 1978, quando a Argentina conseguiu sua primeira estrela jogando diante da sua torcida.

Em 1986, Carlos Bilardo montou uma equipe pragmática, preparada para o craque do time brilhar. Com três zagueiros, o treinador resguardou a defesa e deu liberdade para o então camisa 10 brilhar e decidir confrontos com a Inglaterra, Uruguai e Bélgica.

Contra os alemães na final, Maradona foi responsável pelo lançamento para o último gol na vitória alemães por 3 a 2. Burruchaga deu números finais ao jogo com assistência do "Dios" argentino.

Bilardo foi mantido no cargo para a Copa seguinte, realizada na Itália em 1990, e teve pela frente de novo a Alemanha comandada por Franz Beckenbauer, que também era o técnico na edição anterior do torneio.

Desta vez, no entanto, os alemães eram favoritos e justificaram a alcunha ao realizarem uma partida amplamente superior diante de uma Argentina desfalcada de quatro titulares suspensos – Olarticoechea, Batista, Giusti e Caniggia, algoz do Brasil – e com Maradona fora da forma ideal. O tricampeonato alemão veio após uma vitória magra por 1 a 0, com um gol de pênalti de Brehme.

A "melhor de três" será definida no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro e colocará à prova tabus de 24 e 28 anos sem títulos mundiais de alemães e argentinos, respectivamente. Os comandados de Joachim Löw fizeram a Alemanha retornar à decisão após 12 anos de ausência, enquanto a Argentina não chega a esta fase desde o vice-campeonato de 1990.

Alejandro Sabella, Messi e seus companheiros de time são a última esperança de a América do Sul manter a escrita de que seleções europeias jamais venceram uma Copa longe de seu continente. No início da noite de domingo, o mundo conhecerá seu novo campeão de futebol e saberá se a seleção albiceleste conseguiu manter a sequência histórica dos sul-americanos.

 

Terra

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