O ex-boxeador portorriquenho Héctor ‘Macho’ Camacho, baleado na cabeça na última terça-feira, morreu neste sábado depois que o respirador artificial que o mantinha em vida foi desligado.
"Camacho sofreu uma parada cardíaca, não pudemos fazer nada mais e desconectamos as máquinas minutos depois", afirmou Erneto Torres, diretor do Centro Médico de Río Piedras, onde estava internado o ex-atleta, 50 anos.
Nascido em Bayamón, no Porto Rico, em 24 de maio de 1962, Héctor "Macho"’ Camacho é considerado um dos boxeadores de maior destaque da década de 1980.
Sua carreira conta com um cartel de 79 vitórias, sendo 38 por nocaute, seis derrotas e três empates. Em sua vida esportiva, ele enfrentou grandes lutadores como Roberto ”Mano de Piedra” Durán, Oscar De La Hoya, Julio César Chávez, Sugar Ray Leonard, Félix ”Tito” Trinidad, Ray Mancini e Greg Haugen, sendo campeão nas categorias leve, super leve e meio-médio júnior. Este ano, a polícia dos Estados Unidos acusou Camacho de ter agredido o filho na casa da ex-mulher, na Flórida, no ano passado.
O portorriquenho levou um tiro no rosto em San Juan e, segundo a agência AP, foi vítima de um atentado. Desde então ele permaneceu internado em estado grave, enquanto que um acompanhante, desconhecido, morreu na hora. A pessoa que fez os disparos contra as vítimas fugiu e está foragida.
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