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Bolha no pé não preocupa Thaisa da Seleção Brasileira

Bolha no pé não preocupa Thaisa: Se deu sorte em Pequim, deixa queimar

A um dia da chance de conquistar a vaga nas semifinais do Mundial, todo cuidado é pouco com as jogadoras da seleção. Por isso, o técnico José Roberto Guimarães optou por preservar Jaqueline, Sheilla e Thaisa no último treino antes da partida contra a Alemanha. A ponteira ganhou descanso por estar sendo muito exigida no campeonato. A oposta, ainda com uma dor nas costas, passou a maior parte do tempo fazendo fisioterapia. Já a central, apenas bateu bola para não perder o ritmo, pois uma bolha no dedão do pé a fez sofrer nesta segunda-feira.

– Está doendo para caramba. O atrito com o tênis durante o jogo queimou e levantou a pele. Tentamos evitar piorar a situação. Mas eu nem reclamo. Em Pequim aconteceu a mesma coisa, tive exatamente esse problema. E deu sorte, né? Então, deixa queimar! – brincou Thaisa, lembrando da conquista do ouro nos Jogos de 2008.

A central teve a companhia de Sheilla durante boa parte do treino. Em seguida, a oposta recebeu massagem do fisioterapeuta José Ricardo Regi para curar um problema que a incomoda desde o início do campeonato.

– Como eu ainda estou com essa dorzinha chata nas costas, estamos achando melhor não treinar muito forte. Faltam só quatro jogos, não podemos arricar – contou a oposta.

Zé Roberto concorda com a jogadora. Para ele, o momento é de ter bastante cuidado para não forçar a parte física e ter a certeza de poder contar com o elenco completo até a final, no próximo domingo. Por isso que, mesmo não lesionada, Jaqueline também não treinou nesta segunda-feira.

– Os outros times têm optado por sacar nela, que tem segurado muito bem. Teve um papel fundamental para a equipe até agora. Organizou as defesas de fundo e colaborou com um desempenho importante na rede. Então, não é hora de fazê-la se esforçar à toa. Precisamos preservar todas as jogadoras – concluiu o técnico.

No canto da quadra, Thaisa, Sheilla e Jaqueline assistiram ao treino de camarote. Viram o supervisor Leonardo Moraes e o estatístico Marco Antonio Di Bonifácio soltarem o braço nas meninas no exercício de defesa e até as tentativas de Camila Brait, do alto de seu 1,68m, brincando de sacar no estilo "viagem" (lançando a bola e batendo no salto).

– Eu sou baixinha, mas consigo, viu? – disse a líbero, que errou nas duas primeiras vezes, mas acertou na terceira, com direito a grande comemoração e caretas.

G1

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