Em um misto de atuação coletiva e individual fraquíssimas, a seleção brasileira, que lidera as Eliminatórias com folga, esteve perto de perder os 100% de aproveitamento diante da Venezuela, vice-lanterna. Mas conseguiu a virada de 3 a 1 transformando completamente a forma de jogar no segundo tempo.
A vitória veio a partir da bola parada. Com gols de Marquinhos, após escanteio, e Gabigol, de pênalti. Antony completou o placar após boa tabela com Raphinha, a principal surpresa positiva. A Venezuela descontou com Eric Ramirez. No próximo domingo, o adversário é a Colômbia.
As escolhas de Tite para o começo do jogo não deram resultado. O primeiro tempo teve apenas uma jogada mais inspiradora. Quando Lucas Paquetá esticou passe para Éverton Ribeiro entrar pelo lado esquerdo. O meia do Flamengo fez a opção errada, tentou achar Gabigol pelo meio da área, e a bola desviou na zaga e foi no travessão.
Fora isso, não houve nenhuma inspiração. Somente da Venezuela, que criou pelo lado esquerdo da defesa com Soteldo, impedindo as subidas mais livre de Arana, estreante no time titular. O meia ex-Santos deu bela assistência para Eric Ramirez, que subiu sozinho, contando com o escorregão de Marquinhos e Fabinho.
Na etapa final, Tite apostou em Raphinha, que fez as jogadas pelo lado direito melhorarem e deu outro poder de criação e ofensividade. Depois, o técnico abriu o campo ainda mais com Vinícius Junior e Antony. A estratégia funcionou após as saídas de Paquetá e Éverton Ribeiro, que não conseguiram criar por dentro. Foi de Vinicius a jogada que redundou no pênalti em Gabi.
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