Se a bola não entra, um atacante precisa se explicar. Seja com desculpas, clichês ou ketchup. Acostumados a brigar pela artilharia em seus clubes, Luis Fabiano, Wayne Rooney e Cristiano Ronaldo vivem uma seca de gols por suas seleções. A conta dos dois primeiros já chega a seis partidas sem balançar a rede. No caso do português é quase a soma do brasileiro e do inglês juntos: 11 jogos sem marcar.
Talvez por isso Cristiano Ronaldo tenha sido o mais criativo do trio na hora de dar explicações sobre o assunto.
– Como alguém disse, gols são como ketchup. Podem demorar a sair, mas saem todos de uma vez – disse o português, que virou motivo de piada até entre os companheiros por sua declaração.
Cristiano Ronaldo marcou pela última vez em fevereiro de 2009, um gol de pênalti que deu a vitória a Portugal num amistoso contra a Finlândia. Foi o único marcado pelo português pela seleção desde que Carlos Queiroz assumiu como treinador após a saída de Luiz Felipe Scolari, ao fim da Eurocopa de 2008. No mesmo período, o atacante fez 59 gols atuando por Manchester United e Real Madrid.
Discreto em campo na estreia da Inglaterra contra os Estados Unidos, Wayne Rooney também esteve pouco inspirado em sua primeira entrevista desde que chegou à África do Sul, cheia de clichês.
– É claro que eu quero fazer gols e vou continuar lutando até isso acontecer. Acho que posso jogar melhor do que na estreia contra os Estados Unidos, mas o importante é que o time vença, seja lá quem faça os gols. Se isso acontecer, não vou sentir qualquer pressão por não estar marcando – afirmou.
A preocupação de ingleses e portugueses aumenta pelo fato de os companheiros de ataque de Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney não são dos mais confiáveis. O brasileiro naturalizado português Liedson teve um bom início pela seleção lusa, mas fez apenas um gol nas últimas oito partidas – e mesmo assim, sem querer, num chute que desviou na sua perna no amistoso contra a China em março. Na Inglaterra, Emile Heskey tem apenas 7 gols em 59 partidas desde que estreou pelo English Team em 1999.
Na seleção brasileira, Luis Fabiano viu Robinho alcançá-lo na artilharia da equipe na Era Dunga, com 19 gols. Se não foi criativo, ao menos o atacante foi mais sincero ao admitir que a falta de gols realmente incomoda.
– Estou passando por um jejum, mas para quem tem fome de gols, isso não atrapalha. Já passei por isso várias vezes, uma hora os gols vão sair. É normal a pressão, sou o jogador que fica mais perto do gol. Mas os adversários também precisam se preocupar com os outros – disse o brasileiro, que não marca desde a vitória por 3 a 1 sobre a Argentina em setembro.
Ao menos Luis Fabiano, Wayne Rooney e Cristiano Ronaldo podem dizer que o problema não é exclusividade deles. Numa Copa com tão poucos gols marcados, nenhum atacante balançou a rede mais do que uma vez na primeira rodada. E eles nem têm o direito de se queixar da criticada bola Jabulani.
– Talvez a gente pudesse ter treinado com ela a mais tempo, mas a bola é um pesadelo para os goleiros. Para os atacantes, ela é uma vantagem – disse Rooney.
G1
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