A condição de estruturado e de modelo de gestão no futebol, alardeada pelo próprio São Paulo, sofreu avarias na gestão Ricardo Gomes. Às vésperas de duelo decisivo diante do Once Caldas, no Morumbi, pela Libertadores, elenco e comissão técnica se mobilizaram para encerrar crise interna, evitando possíveis estragos nos planos para a competição continental.
Três semanas atrás, Cicinho criou desconforto no elenco após cobrar publicamente uma vaga entre os titulares.
Agora é Washington, que manifestou insatisfação com a condição de reserva na derrota contra o Santos, 3 a 0, domingo, na Vila.
Ao contrário de Cicinho, Washington não economizou críticas ácidas direcionadas a Gomes.
O atacante foi repreendido pelo elenco, que se posicionou favoravelmente ao treinador. O consenso entre os jogadores é de que Washington colocou Ricardo Gomes numa “gelada”, criando clima ruim para o jogo desta quarta-feira pela Libertadores.
Richarlyson resumiu o pensamento do grupo, frisando que o treinador ficou em situação incômoda depois das críticas feitas por Washington.
Depois da cobrança feita por Washington em público, se o atacante atuar como titular na quarta, é porque o “choro” fez efeito, alega Ricky. Mas se o técnico optar pela manutenção do atacante no banco, é porque não deu o braço a torcer, complementa o meio-campista.
“Espero que o Washington repense, pensando mais no grupo e menos individualmente. Quando eu quero uma vaga, eu tento provar em campo, não falando. Faltou respeito com aqueles que conseguiram seus lugares no time”, avisou Richarlyson.
No revés diante do Corinthians, 4 a 3, no Pacaembu, no fim de março, foi a vez de Cicinho expor publicamente desconforto por não ser relacionado entre os 11 titulares.
Na ocasião, Gomes atribuiu o descarte a critérios físicos. A reclamação do lateral acabou dando certo. No jogo seguinte, Cicinho atuou desde o começo de jogo diante do Monterrey, mas acabou substituído pouco depois em razão de lesão muscular.
Pressionado, Ricardo Gomes conta com o respaldo da diretoria tricolor.
“O Ricardo tem uma postura absolutamente admirável. Ele não manda recados via imprensa. No São Paulo não existem conflitos ou mesmo interferências no trabalho do técnico. Tudo é discutido internamente”, comenta o supervisor de futebol do clube, Marco Aurélio Cunha.
Para a partida no Morumbi, um triunfo do São Paulo garante a classificação e a liderança do grupo 2. Um revés diante do Once Caldas, porém, pode deixar o time paulista fora da próxima fase do torneio. Apenas os seis melhores segundos colocados dos oito grupos se classificam para as oitavas.
Com 10 pontos e na 2ª colocação da chave, o São Paulo está um ponto atrás do Once Caldas.
Uol
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